Meta anuncia mudança nas diretrizes a permitir que usuários classifiquem LGBTQIA+ como "doentes mentais"
Redação Redetv!As novas regras valem para o mundo todo
(Foto/EFE)
A Meta informou nesta terça-feira (7) que publicações que relacionem "doenças mentais" à identidade de gênero e/ou orientação sexual foram liberadas nas redes sociais administradas pela empresa (Facebook, Instagram e Threads). A novidade faz parte do pacote de mudanças nas Diretrizes da Comunidade, que define os conteúdos proibidos nas plataformas.
As alterações são válidas para todos os países que utilizam as plataformas gerenciadas pela empresa. A mudança revoga as regras estipuladas em fevereiro do ano passado, incluindo aquelas relacionadas às diretrizes de gênero.
O anúncio aconteceu poucas horas após o fundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, apresentar novas medidas para as políticas da empresa, com o objetivo de combater desinformação e discurso de ódio. Entre as mudanças, está o fim do sistema de checagem de fatos por meio de "notas da comunidade".
Em um vídeo, Zuckerberg também afirmou que pretende eliminar "várias restrições em tópicos como imigração e gênero".
Vale lembrar que, em 2023, no Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que atos ofensivos praticados nas redes sociais contra pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ se enquadram como injúria racial. A Corte também declarou que crimes desse tipo se caracterizam como homotransfobia, estando incluídos na Lei do Racismo.
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