Jovem morre após resgatar cachorro, ser mordida e contrair vírus da raiva
Redação/RedeTV!Ela havia resgatado o animal das ruas
(Foto: Reprodução/Instagram)
A jovem Birgitte Kallestad, de 24 anos, morreu dois meses após ser mordida por um filhote de cachorro e contrair o vírus da raiva. Segundo comunicado divulgado pela família, Birgitte, que era norueguesa, teve contato com o animal em fevereiro deste ano enquanto viajava pelas Filipinas.
A norueguesa e um grupo de amigos resgataram o cão na rua e o levaram para resort onde estavam hospedados. Eles deram banho, cuidaram e brincaram com o cachorro, mas acabaram ficando com pequenas mordidas e arranhões.
Como os ferimentos não eram graves, Birgitte simplesmente lavou, fez um curativo e seguiu curtindo a viagem. No entanto, quando voltou para casa, ela começou a se sentir mal e foi a um hospital.
Os médicos não conseguiram relacionar os sintomas à doença, já que nem mesmo a jovem citou a mordida do cachorro. Cada vez pior, ela chegou a voltar várias vezes ao hospital, mas o diagnóstico só foi confirmado no último sábado (4). Ela morreu dois dias depois, na segunda-feira (6).
Nas Filipinas, a vacina contra a raiva só é obrigatória para turistas que pretendem viajar para locais com problemas de saneamento básico e higiene. Por conta disso, a norueguesa e os amigos não estavam protegidos da doença.
Com a morte de Birgitte, a família está fazendo uma campanha para que a vacina seja obrigatória aos visitantes do país e outros lugares onde é possível contrair a doença de animais de rua.
"Nossa querida Birgitte amava os animais", afirmou um porta-voz da família. "Nosso medo é que isso possa acontecer com outras pessoas que têm um bom coração como ela. Nós queremos que essa vacina seja incluída nos países com risco de raiva, e que as pessoas fiquem cientes dos perigos. Se conseguirmos isso, a morte do nosso raio de sol pode salvar os outros".
Segundo a imprensa local, os amigos que viajaram com a jovem e outras 77 pessoas que tiveram contato com ela foram alertadas sobre a necessidade de serem vacinadas para evitar possíveis consequências; dessas, 31 já foram imunizadas.
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