Jovem que fingiu ter câncer para morar com professora é condenada à prisão
Redação RedeTV!
A jovem Elisa e a professora Sally (Foto: Reprodução/Facebook)
A inglesa Elisa Bianco, de 22 anos, foi condenada, nesta semana, a dois anos e seis meses de prisão em Truro (Inglaterra) após arruinar a vida da professora Sally Retallack, de 49 anos, em um jogo de mentiras e manipulação.
De acordo com a imprensa britânica, tudo começou quando a jovem inventou estar com câncer terminal para convencer a professora - que era casada e tem quatro filhos - a deixá-la morar com ela. Para sustentar o pedido, Elisa afirmou que tinha apenas três meses vida e alegou sofrer abuso dos pais, que ela afirmava serem alcoólatras.
Depois da separação da professora, Elisa ainda criou um perfil masculino na internet e se passou por um viúvo chamado John para conquistá-la. Quando Sally estava envolvida com o 'personagem', e havia até trocado e-mails íntimos com ele, a jovem enviou uma mensagem dizendo que ele havia morrido.
A professora só descobriu a verdade mais de um ano depois após ir até o hospital onde Elisa supostamente fazia tratamento e descobrir que os funcionários nunca tinham ouvido falar dela.
Ao Daily Mail, o pai de Elisa afirmou que não fazia ideia do que a filha estava fazendo e disse que ela "merece ser punida pelo que fez". Ele afirmou que só descobriu a armação após o marido da professora ligar para ele e lamentar a doença de Elisa.
"Não há dúvidas de que ela fez algo horrível, mas ela não é maliciosa nem perigosa. Ela é uma garota meiga, para ser sincero. No entanto, suas mentiras ficaram cada vez maiores", disse ele.
Para o juiz Christopher Harvey Clark, Elisa é "insensível e cruel". Ele descreveu o caso como "perturbador" e "o mais extraordinário" de sua carreira.
Sally, que mudou-se para a França para recomeçar sua vida, disse que confiou na jovem porque realmente acreditou que ela não tinha mais ninguém. Ela ainda afirmou que o que viveu foi "tão devastador e embaraçoso que é impossível colocar em palavras". "Agora eu tenho que viver com as consequências disso para sempre", afirma ela.