Jurado apaixonado por mulher condenada evitou pena de morte, diz promotor

O promotor público Juan Martinez afirma que um jurado se apaixonou por Jodi Arias, condenada por homicídio, e evitou que ela fosse sentenciada à pena de morte no estado do Arizona (Estados Unidos). 

Desde 2013, quando foi considerada culpada por matar o ex-namorado a tiros e facadas em um "ataque de ciúmes", Jodi luta para escapar da pena morte. Em abril deste ano, ela foi sentenciada à prisão perpétua, sem direito à liberdade condicional. O caso repercutiu mundialmente.

Martinez, que trabalhou no caso, irá lançar um livro sobre os bastidores do julgamento, e afirma: um jurado teria se apaixonado por Jodi e a ajudado a escapar da pena de morte. 

Embora o promotor não cite nomes, a americana Tara Harris Kelley, de 32 anos, que atuou no caso como jurada, afirmou ao "New York Post" que o homem apaixonado pela condenada é Bill Zervakos, de 71 anos - um dos que votaram contra a pena de morte.

"Não li o livro, mas apenas baseado no que senti à época [do julgamento], acredito que seja Bill. Com certeza", disse ela ao jornal americano. "Ele sempre fazia contato visual com ela. O restante de nós nem sequer conseguia olhar para ela. Almoçávamos juntos e ele me disse que achava Jodi jovem e atraente, e que não entendia como alguém assim poderia matar alguém", acrescentou Tara.

Falando ao jornal, Zervakos negou as acusações. "Eu tenho 71 anos de idade, pelo amor de Deus. Eu não vou me apaixonar por ela nem por ninguém. Claro que não. Isso é ridículo", afirmou ele. Chamando o advogado de sensacionalista, o homem acrescentou que não pretende ler o livro. "Não tenho muito respeito por ele", explicou. 

Poupada por dois júris diferentes, atualmente Jodi cumpre pena perpétua, mas ainda está apelando contra a sentença pela morte de Travis Alexander, de 30 anos, em 2008.

Travis e Jodi (Foto: Reprodução/My Space)

Jodi em foto antiga (Foto: Reprodução/My Space)