RJ: mudanças nas polícias e ações em comunidade marcam 1º mês de intervenção

(Foto: Agência Brasil)

O primeiro mês da intervenção federal no Rio de Janeiro, comandada pelo general interventor Walter Braga Netto, foi marcado pelas mudanças no comando das polícias e por ações recorrentes contra traficantes na comunidade Vila Kennedy, na zona oeste da capital fluminense.

No início de março, foi anunciada a troca dos chefes das polícias Civil e Militar. O delegado Rivaldo Barbosa, que chefiava a divisão de homicídios, assumiu a chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro, ocupando a vaga do delegado Carlos Leba.

Na Polícia Militar, o ex-comandante do Bope, tropa de elite da PM do Estado, Luis Cláudio Laviano, assumiu o comando da PM do Rio de Janeiro no lugar do coronel Wolnei Dias.

A atuação mais efetiva das forças de segurança desde o início da intervenção federal foi realizada na Vila Kennedy. Desde o final de fevereiro, militares trabalharam na remoção de barricadas instaladas no local por traficantes.

Na sexta-feira (16), soldados e homens do Batalhão de Choque cercaram as entradas da comunidade e retiram quatro bases de Unidades de Polícia Pacificadora que ficavam na Vila Kennedy. Segundo o Exército, o plano de atuação das UPPs será reformulado e a medida faz parte da implementação dessa mudança.  

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