Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso agradecem apoio após denúncia: "vamos até o fim"
Publicada:28/11/2017 15:25:00
Redação RedeTV!
Foto: Reprodução/Instagram
Giovanna Ewbank usou as redes sociais nesta terça-feira (28) pra agradecer o apoio de amigos e seguidores diante do ataque racista contra sua filha, Titi, de quatro anos. A atriz afirmou em postagem que ela e o marido, o também ator Bruno Gagliasso, vão levar o processo contra Day McCarthy adiante e acreditam que a Justiça será feita.
“Queremos agradecer por todas as mensagens e formas de carinho que recebemos nesses últimos dias. Estamos fortes e determinados em seguir fazendo o que é certo e buscar justiça. Não foi a primeira vez que passamos por isso, certamente não será a última, e sabemos que como a nossa filha, milhares de outras pessoas são vítimas de agressões e preconceitos diariamente nesse país. Como disse Gil, hoje o racismo não está mais velado e sim revelado, e mais do que nunca precisa ser encarado de frente por todos nós. Estamos juntos nessa luta. Obrigado por todo apoio. Vamos até o fim por amor, respeito e igualdade racial”, publicou a atriz junto com uma foto da família. A mesma mensagem também foi compartilhada por Bruno nas redes sociais.
Na segunda-feira, Gagliasso denunciou Day à polícia após vídeos da socialite fazendo comentários racistas sobre Titi circularem nas redes sociais. Ao deixar a Cidade da Polícia, na zona norte do Rio de Janeiro, após fazer o registro das ofensas, o ator falou à imprensa: “Não vai ficar impune”.
De acordo com o advogado Luis Henrique da Silva, especialista em Direito Constitucional, Day pode ser condenada a até três anos de reclusão. Ainda segundo ele, o fato de a socialite viver no Canadá não deve influenciar a decisão dos pais da menina a iniciar o processo.
“Cada processo é tratado de forma individualizada. Nós temos que aguardar o Judiciário se manifestar e fazer uma condenação. Mas, por óbvio, cada vez que você tem uma condenação, você comunica o outro país e coloca essa pessoa na lista de procurados, caso ela não esteja aqui para cumprir a punição. No caso concreto, a pena é reclusão de 1 a 3 anos”, afirmou.
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