25/11/2015 12:34:00 - Atualizado em 25/11/2015 16:47:00

Ouça o áudio que levou à prisão do senador Delcídio do Amaral

Redação/RedeTV!

A RedeTV! obteve áudio gravado por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da área de Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, que teria sido entregue à Procuradoria-Geral da República. O diálogo acontece entre Bernardo, o advogado Edson Ribeiro e o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que fala sobre as investigações da Operação Lava Jato. Na escuta é possível ouvir conversas a respeito de uma possível fuga internacional de Nestor pela e planos para retirar sua tornozeleira.

A RedeTV! foi a primeira emissora de TV a divulgar o áudio. A cobertura do caso teve início logo pela manhã, durante o programa Melhor Pra Você, com informações do repórter Eric Klein direto de Brasília. Os jornalistas Mauro Tagliaferri e Amanda Klein comentaram o caso e as possíveis repercussões ao lado de Sonia Abrão no programa A Tarde É Sua. A cobertura completa prossegue ao longo da programação e no RedeTV News, a partir das 21h50.

Áudios que teriam sido gravados pelo filho do ex-diretor da Petrobras Delcídio do Amaral (PT-MS), o banqueiro André Esteves, presidente e controlador do BTG Pactual, e Cerveró com proposta para que o último aceitasse R$ 50 mil mensais em troca de não aceitar delação premiada ou, caso aceitasse, não citasse Delcídio no depoimento.

O líder do governo no Senado, senador Delcídio do Amaral, e o presidente e controlador do BTG Pactual, o banqueiro André Esteves, foram presos na manhã desta quarta-feira (25), por suspeita de obstruírem a Operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de corrupção que envolve a Petrobras. 



Delcídio teve prisão preventiva decretada, ou seja, sem prazo para ser liberado. Já Esteves está sob prisão temporária de cinco dias, que pode ser estendida pelo mesmo prazo, segundo o Supremo Tribunal Federal (STF).



Esteves estava na casa da família, no Rio de Janeiro, no momento da chegada da PF, e foi preso temporariamente por cinco dias, que podem ser estendidos pelo mesmo prazo. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o banqueiro teria se oferecido para bancar os R$ 4 milhões que seriam utilizados para bancar o plano de fuga de Cerveró para o Paraguai, a fim de evitar a delação premiada, e também para não ser citado caso ocorram os depoimentos.

Recomendado para você

Comentários