Novos leilões de concessões em rodovias são o caminho para eficiência, segurança e melhoria das malhas rodoviárias, diz Renan Filho
Redação RedeTV!Ministro dos Transportes explica os caminhos para a evolução das malhas ferroviária e rodoviária através das novas concessões
(Foto: Divulgação/ Rede TV!)
O Ministro dos Transportes do governo Lula, Renan Filho, abordou no programa 'É Notícia', desta quinta-feira (12), os números das novas concessões para a malha ferroviária e rodoviária, destacando a importância de otimizar os "35 novos leilões de rodovia" para promover investimentos em diversas áreas do setor econômico do Brasil.
“São 35 novas concessões rodoviárias e o que desejamos fazer é divulgar o "pipeline" dos leilões ferroviários no segundo semestre, que envolvem obras maiores e mais complexas. Com esses 35 novos leilões e a otimização de 15 contratos antigos, podemos criar até 50 contratos em operação, o que permitirá investimentos em todas as partes do Brasil. Isso garantirá eficiência, segurança para as pessoas e melhoria da malha rodoviária", afirmou o economista.
De acordo com Renan Filho, a malha rodoviária, em 2016, mostrava um "baixo investimento no país". No entanto, houve melhorias significativas: "52% das rodovias eram consideradas boas e 25% eram classificadas como ruins ou péssimas. Já aumentamos as rodovias boas de 52% para 71% e reduzimos as ruins ou péssimas de 25% para 12%. Vamos continuar melhorando, pois o investimento atual permite a melhoria da infraestrutura nacional", disse o ministro.
Um levantamento da Logística Brasil aponta que a infraestrutura de transportes no Brasil estava abaixo do necessário. No entanto, durante este segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), houve um aumento significativo dos investimentos no setor em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Renan Filho, que já foi governador de Alagoas por dois mandatos, destacou a importância dessa integração.
"Essa integração é fundamental para aumentar a competitividade nacional. Estamos fazendo vários investimentos ferroviários na Transnordestina, por exemplo, que é uma obra muito relevante que o presidente Lula vai concluir agora com este retorno. O presidente Lula retomou a obra, que está a pleno vapor", explicou o ministro.
Renan Filho também fez uma análise sobre a visão do presidente Lula em dois pilares: "O primeiro é o bom senso. Ele ouve todos e normalmente toma decisões sensatas. Isso é muito relevante para o cidadão. O pior tipo de presidente é aquele que não ouve ninguém, acha que é dono da verdade, ou aquele que ouve e toma decisões equivocadas, ou não toma decisão. O presidente Lula decide, não foge do problema, sempre com bom senso. Ele leva em consideração a visão que tem da sociedade, de equilíbrio, e é um negociador experiente, desde os tempos da fábrica até a política. Ele sempre busca um esforço de ambos os lados, encontrando soluções menos conflituosas e mais eficazes."
Além disso, os fatores climáticos, como as queimadas, se tornaram um obstáculo para motoristas, caminhoneiros e pessoas que trafegam pelas rodovias. Dados do Monitor do Fogo MapBiomas indicam que, de janeiro a agosto deste ano, os incêndios no Brasil afetaram cerca de 11,39 hectares de território, com 5,65 milhões de áreas queimadas registradas em agosto.
Renan Filho comentou sobre os desafios para combater as queimadas e como frear esse avanço: “As rodovias estimulam queimadas porque facilitam o acesso a alguns lugares. Quando o incêndio é criminoso, ele geralmente ocorre perto de rodovias, pois é mais fácil para o criminoso atear fogo em áreas secas próximas. Temos trabalhado com a PRF e o DNIT para combater as queimadas de forma geral”, explicou o ministro.
"Acredito que o Brasil, institucionalmente, está reagindo e precisa reagir ainda mais, pois o momento é severo!”, completou o economista. Em relação à reeleição do presidente para 2026, Renan Filho expressou seu apoio: “Sou a favor da reeleição do presidente Lula. Acredito que ele reequilibra institucionalmente o país, fortaleceu a democracia, reinseriu o país internacionalmente e representa a sociedade brasileira em busca de equilíbrio. Acho que ele é o nome com melhores condições para disputar em 2026!”, declarou o economista.
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