Ex-deputado Daniel Silveira volta a ser preso no Rio de Janeiro
Redação RedeTV!A prisão foi decretada por Alexandre de Moraes após o ex-deputado descumprir determinações da liberdade condicional
(Foto: Agência Brasil)
Nesta terça-feira (24), a Polícia Federal (PF) do Rio de Janeiro prendeu o ex-deputado Daniel Silveira por não respeitar o horário de recolhimento que estava estabelecido na liberdade condicional. As informações foram apuradas pelo GloboNews.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foi o responsável por aplicar a liberdade condicional ao ex-deputado na última terça-feira (20), e também foi quem determinou o retorno do mesmo à prisão pelo descumprimento da ordem.
Silveira foi detido no norte do Rio de Janeiro, na cidade de Petrópolis, e será levado para Bangu 8, presídio do Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio.
"Logo em seu primeiro dia em livramento condicional o sentenciado desrespeitou as condições impostas pois — conforme informação prestada pela SEAP/RJ –, no dia 22 de dezembro, somente retornou à sua residência as 02h10 horas da madrugada, ou seja, mais de quatro horas do horário limite fixado nas condições judiciais", escreveu Moraes na decisão.
A defesa do ex-deputado, por sua vez, alegou em documento enviado à Justiça que o mesmo teria dado entrada no hospital por não se sentir bem: "O Sr. Daniel Silveira foi ao hospital no dia 21 com fortes dores nos rins, após foi medicado e retornou para sua casa. Devido a esse motivo de saúde e devidamente comprovado, o ministro adotou tal postura que na verdade é outra arbitrariedade do STF”.
O ex-parlamentar descumpriu diversas determinações judiciais durante o processo. "O sentenciado demonstrou, novamente, seu total desrespeito ao Poder Judiciário e à legislação brasileira, como fez por, ao menos, 227 vezes em que violou e descumpriu as medidas cautelares diversas da prisão durante toda a instrução processual penal", ressaltou Alexandre de Moraes no documento.
Vale lembrar que, em 2022, o ex-deputado foi condenado a oito anos e nove meses de prisão por praticar estímulos e atos antidemocráticos e ataques aos ministros do tribunal e às instituições.
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