Bolsonaro diz que comprará vacina Sputnik se Anvisa aprovar uso no país
Redação/RedeTV!Presidente afirmou que "tem um cheque assinado de $ 20 bilhões" para comprar o imunizante
(Foto: Divulgação/Agência Brasil)
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, neste sábado (30), se a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar, o governo vai comprar a vacina Sputnik V, da Rússia. A informação foi dada em entrevista transmitida pela CNN Brasil.
"Se a Anvisa aprovar, a gente vai comprar a Sputnik. Tem um 'cheque' meu, assinado em dezembro, de R$ 20 bilhões para comprar esse material", afirmou na manhã de hoje. O presidente deixou o Palácio do Alvorada, em Brasília, para fazer a revisão de sua moto.
Bolsonaro também afirmou que a imunização pelas vacinas tem pequena duração no organismo e, por isso, as pessoas precisam aprender a conviver com o coronavírus.
"A vacina, dizem que tem validade de seis meses. Tem gente desesperada dentro de casa. Mais um indício fortíssimo que tem que aprender a conviver com o vírus. Quem tem imunidade baixa, tem que preservar. Também os mais idosos, com comorbidades. O resto tem que trabalhar, não tem como. Se coloca no lugar de uma pessoa de Ceilândia, Taguatinga (cidades próximas a Brasília), vai ver como estavam vivendo as pessoas lá. Não tem mais churrasquinho de gato, esses informais, chamados invisíveis, estavam abandonados à própria sorte", disse.
Pazuello faz 'trabalho excepcional'
Bolsonaro ainda disse em entrevista que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, faz um “trabalho excepcional” e é um “tremendo gestor”. "Trabalho excepcional o do Pazuello, tremendo de um gestor (...) Pode investigar o Pazuello, que não tem nenhuma omissão. Ele trabalha de domingo a domingo, vira a noite, eu duvido que outra pessoa desse a resposta que ele está dando", declarou.
O presidente também reforçou a defesa da atuação do governo federal da pandemia em Manaus. "(Sobre o) Amazonas, mandamos R$ 9 bilhões pra lá. Não é competência da gente levar oxigênio pra lá. A gente ficou sabendo numa sexta-feira do problema de gás, na segunda ele estava em Manaus, na quarta já chegou tudo. Usamos a Força Aérea, balsa, logo depois a gente começou a transportar também o pessoal de Manaus que não tinha leitos para outros hospitais da redondeza, em especial hospitais universitários. Ele (Pazuello) faz tudo o que é possível", explicou.
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