24/05/2017 07:02:00 - Atualizado em 24/05/2017 07:07:00

Assessor de Temer, ex-deputado Sandro Mabel pede demissão e deixa o governo

Redação/RedeTV!


(Foto: Agência Câmara)

O ex-deputado federal Sandro Mabel pediu demissão e deixou de fazer parte da equipe de assessores de Michel Temer. O político enviou uma carta ao presidente da República na noite de terça-feira (23), segundo o blog da jornalista Andréia Sadi.

Mabel é o quarto integrante do quadro de assessores de Temer a deixar o governo. Antes, foram afastados do cargo José Yunes, Rodrigo Rocha Loures e Tadeu Fillipelli. Todos despachavam do terceiro andar do Palácio do Planalto, o mesmo ocupado pelo presidente.

No texto endereçado a Temer, Sandro Mabel afirma ter “muito orgulho” de “participar de desafios” ao lado do mandatário, “principalmente deste, quando em junho de 2015 tentei convencê-lo de que o Brasil não poderia continuar na situação deplorável em que se encontrava com a economia afundando e um futuro incerto, necessitando, portanto, de uma mudança urgente no comando”.

“Agradeço a oportunidade de ter passado quase 2 anos participando de decisões importantes e de ter servido a você e ao nosso País. Trabalhei como voluntário, sem remuneração e sem despesas para os cofres públicos”, diz o ex-deputado.

Ele diz que havia se comprometido a ajudar Temer até que este “se tornasse definitivamente o Presidente do Brasil” e relata que precisava “retornar à minha casa e reassumir meus negócios”, fato que havia sido cogitado em dezembro de 2016 e fevereiro deste ano, mas adiado a pedido de Michel Temer.

Exoneração

Na terça-feira (23), Tadeu Felippelli, assessor especial do presidente da República, foi exonerado do cargo depois de ser preso na operação Patanatenaico, que investiga suposto esquema de corrupção nas obras do estádio Mané Garrincha para a Copa. Na ação, também foram presos temporariamente dois ex-governadores de Brasília, José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo,  Temer assinou o ato de exoneração de Filippelli assim que chegou ao Palácio do Planalto, pela manhã, e enviou o documento à Casa Civil.

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