Ucrânia diz que Rússia destruiu 202 escolas, 34 hospitais e mais de 1500 edifícios residenciais
Redação RedeTV!Além disso, mais de 900 comunidades estão sem luz, água e aquecimento
(Foto: Reprodução/Twitter: @Podolyak_M)
O conselheiro presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, informou que a Rússia destruiu 202 escolas, 34 hospitais e mais de 1500 edifícios residenciais. Além disso, a guerra deixou mais de 900 comunidades do país sem luz, água e aquecimento.
“Bárbaros do século XXI. A Rússia danificou/destruiu 202 escolas, 34 hospitais, mais de 1500 edifícios residenciais. Mais de 900 nossos assentamentos são completamente privados de luz, água e calor. O exército russo não sabe lutar contra outros exércitos. Mas é bom em matar civis”, escreveu Podolyak em sua conta no Twitter.
Barbarians of the XXI century. Russia damaged/destroyed 202 schools, 34 hospitals, 1500+ residential buildings. 900+ our settlements are completely deprived of light, water, heat. The Russian army doesn’t know how to fight against other armies. But it’s good at killing civilians pic.twitter.com/VAqaIurWN8
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) March 7, 2022
O Ministério da Energia da Ucrânia informou, ainda, que quase 650 mil pessoas não tinham eletricidade e que 130 mil estavam sem gás.
Entenda o conflito entre Rússia e Ucrânia
A tensão entre os dois países é antiga. No fim de 2013, protestos populares fizeram com que o então presidente ucraniano Víktor Yanukóvytch, apoiado por Moscou, renunciasse. Na época, os ucranianos debatiam uma possível adesão à União Europeia.
Em 2014, a Rússia invadiu a Ucrânia e anexou o território da Crimeia, incentivando separatistas pró-Rússia desde então. Em 2015, foram firmados os Acordos de Minsk que decretavam um cessar-fogo, entre outros pontos, e proibiam Moscou de apoiar os rebeldes e Kiev deveria reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias autônomas.
Apesar disso, o conflito continuou, o cessar-fogo não foi respeitado e cerca de 10 mil pessoas morreram desde então.
Em novembro de 2021, a Ucrânia se movimentou para fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar criada após a Segunda Guerra Mundial. A Rússia se sentiu ameaçada e iniciou exercícios militares na fronteira com o país vizinho, exigindo que a nação nunca se torne um membro.
A tensão se estendeu e se agravou após o presidente russo reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias independentes, causando sanções por parte do Ocidente e a invasão de quinta-feira (24).
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