Nuvem de gafanhotos permanece na Argentina, mas governo "perde" localização exata
Redação/RedeTV!Autoridades argentinas acreditam que os insetos não se moveram muito por conta das baixas temperaturas
(Foto: Reprodução/Senasa)
O governo da Argentina afirmou na noite de quinta-feira (25) que a nuvem de gafanhotos continua em território argentino, mas não sabem onde exatamente estão os insetos. As equipes do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) e da província de Corrientes, região que acredita-se concentrar os animais, continuam trabalhando para encontrar a localização exata.
As autoridades acreditam que a nuvem não tenha se movido muito devido às baixas temperaturas da região. "Estimamos que ela não se moveu, pelo menos a grandes distâncias", afirmou o Senasa.
Situação no Brasil
O enxame de gafanhotos se originou no Paraguai e agora está na Argentina, próximo a fronteira com o Brasil, mas não deve afetar o país. A chuva e a frente fria que atingiram o Rio Grande do Sul mudaram o rumo dos insetos e o governo acredita que eles devem seguir para o Uruguai.
A situação preocupa Ministério da Agricultura, a ministra Tereza Cristina declarou estado de emergência fitossanitária no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. A medida permite atuação de forma emergencial, com uso de produtos químicos e agrotóxicos para conter a praga. As autoridades estudam, por exemplo, o uso de 400 aviões para pulverizar o solo.
O governo argentino monitora a nuvem de gafanhotos desde maio, quando o movimento começou no Paraguai. Em um mapa, é possível observar que o enxame chegou a ficar bem próximo do Brasil, a 130 quilômetros da fronteira.
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