31/05/2024 15:19:00

Testemunhas afirmam que empresário envenenado com brigadeirão e namorada brigavam constantemente

Redação RedeTV!

Investigações apontam que o empresário carioca esteve próximo de oficializar uma união estável com a namorada, mas desistiu

(Foto: Reprodução / Redes sociais)

Novos depoimentos sobre o caso do empresário carioca envenenado após consumir um brigadeirão apontam que ele e Júlia Cathermol, sua namorada, brigavam constantemente e chegaram perto de oficializar uma união estável, mas Luiz Marcelo Ormond desistiu.

Um amigo de Luiz Marcelo afirmou ao ‘g1’ que o empresário “falava muito que vivia muito em briga com ela [Júlia]”, e que “tinha medo de casar, que ele falava pra mim, por causa dos bens dele, com medo de separar”.

O empresário atualizou o seu status de relacionamento para “casado” em uma rede social no mês de abril deste ano.

Pedro Paulo Ormond, primo do empresário, lamentou a morte do familiar e disse que “não dá para entender como uma pessoa consegue entrar aqui e ter qualquer tipo de maldade com um ser humano tão bom como era o meu primo”.

De acordo com o delegado Marcos Buss, da 25ª DP (Engenho Novo), a motivação de Júlia para o crime seria financeira, e ela teria se incomodado com o fato de Marcelo não querer formalizar a união estável.

O crime

No dia 20 de maio, o empresário carioca Luiz Marcelo Ormond foi encontrado morto em seu apartamento na Zona Norte do Rio de Janeiro, após vizinhos reclamarem de um forte cheiro vindo da residência.

A principal suspeita é sua namorada, Júlia Cathermol, que teria envenenado um brigadeirão e oferecido para o empresário comer.

Em depoimento, Júlia mostrou frieza. Segundo ela, Marcelo teria servido café da manhã na segunda-feira pela manhã, o que não seria possível já que a necropsia aponta que a vítima já estava morta.

Participação da cigana

Uma cigana, Suyany Breschak, foi presa na última quinta-feira (30) suspeita de envolvimento no crime por ter ajudado Júlia a planejar o assassinato.

De acordo com Suyany, ela realizava limpeza espiritual na namorada da vítima, que possuía uma dívida de R$ 600 mil com a cigana. Ela também afirma que o empresário sabia que Júlia trabalhava como garota de programa, já que foi assim que se conheceram.

Júlia também teria admitido para Suyany que colocou 50 comprimidos moídos no brigadeirão que Marcelo comeu.

A defesa de Suyany afirma que ela é inocente e que está sendo acusada injustamente.

Júlia está foragida até o momento, e teve seu rosto divulgado pelo Disque Denúncia.

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