Ex-professor de colégio de elite mantinha foto de alunos sem roupa em HD, afirma reportagem
Redação Redetv!Carlos Veiga Filho foi preso em 2024 após ser acusado de estupro de vulnerável
(Foto:Reprodução/Redes Sociais)
Carlos Veiga Filho, ex-professor de colégios de elite, foi preso em 2024, em Hortolândia, no interior de São Paulo, sob a acusação de estupro de vulnerável contra três adolescentes nas dependências da escola onde trabalhava.
Após sua detenção, ex-alunos do Colégio Rio Branco, instituição de ensino de prestígio na capital paulista, começaram a se manifestar. Eles alegam ter sido vítimas de abusos cometidos pelo professor entre os anos de 1986 e 2003.
Embora o caso esteja sob segredo de Justiça, o UOL teve acesso ao laudo do processo, que contém detalhes das acusações.
Segundo a reportagem, a polícia encontrou centenas de fotos de alunos nus e em contextos sexuais em um HD externo de um terabyte de Carlos. O portal procurou Jhonatan Wilke, advogado do professor, mas não obteve resposta.
De acordo com relatos de ex-alunos que tiveram aula com Carlos no Colégio Rio Branco, ele fazia uma espécie de "ritual" que consistia em deixar os menores nus e se pintarem com tinta.
Além disso, sessões de "alinhamento dos chacras" também foram descritas pelas vítimas, onde o docente dizia que limparia as energias dos jovens e então tocava o órgão sexual deles. Na época, os adolescentes tinham idades entre 12 e 16 anos.
Esses depoimentos relatados pelo UOL serviram para a Promotoria pedir a apreensão e análise dos equipamentos eletrônicos de Carlos para confirmar, se de fato, ele possuía esses materiais armazenados.
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