Caso brigadeirão: Perícia encontra morfina no corpo de Luiz Marcelo
Redação RedeTV!Júlia Cathermol, namorada e principal suspeita do assassinato, foi presa na terça (4) após se entregar à polícia
(Foto: Reprodução)
Um exame feito Instituto Médico Legal (IML), a pedido da 25ª DP, no corpo de Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 44 anos, que morreu ao comer um brigadeirão envenenado por sua namorada, identificou resquícios de morfina em seu estômago.
Segundo a polícia, Júlia Andrade Cathermol Pimenta teria comprado o 'Dimorf', remédio de tarja-preta à base de morfina, duas semanas antes do crime. Informações do ‘UOL’ apontam que também foram encontrados clonazepam, aminoclonazepam e cafeína no organismo de Luiz Marcelo.
Apesar do motivo da morte do empresário ainda não estar confirmado, a presença das substâncias vai de encontro com as hipóteses da investigação de que Luiz foi envenenado.
A principal suspeita do crime, Júlia Cathermol, de 29 anos, foi presa na última terça-feira (4) ao se entregar para a polícia. Após audiência de custódia na tarde de quarta-feira (5), ela teve sua prisão mantida.
Júlia estava foragida desde o dia 22 de maio, quando prestou depoimento à Polícia Civil sobre a morte do namorado Luiz Marcelo Antônio Ormond, que foi encontrado morto no apartamento onde morava no dia 20 de maio, no Rio de Janeiro.
Inicialmente Júlia foi liberada após seu depoimento por faltar uma base para sua prisão. Mas, após a oitiva, um mandado de prisão foi expedido, e o Disque Denúncia do Rio chegou a divulgar sua foto em cartazes.
Nesta quinta-feira (6), policiais irão ao hotel onde Júlia se escondeu enquanto estava foragida, para analisar a movimentação dela no período.
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