Mãe descobre via Facebook que filho com dislexia é ofendido por professoras

(Foto: Reprodução/Facebook)

A mãe Angela Hartfelder, do Texas (EUA), descobriu através de um post no Facebook que as professoras de seu filho de apenas 10 anos riram e falaram coisas maldosas a respeito dela e do garoto, que tem dislexia, durante um jantar em um restaurante local. A cena foi fotografada, filmada e postada por um homem, identificado como Jason Goodlife, na rede social.

O homem escreveu no post: "Estava comendo esta noite e sentei perto desse grupo de senhoritas. Depois que terminaram de comer, começaram a falar em alto e bom som sobre uma criança com problemas. De onde eu estava sentado conseguia ouvi-las. Elas falavam de uma mãe em particular e de uma criança que tem dislexia e outros problemas, começaram a ler mensagens em seus celulares comparando o que a esta mãe dizia. Elas riam bastante e diziam que a mãe deveria cuidar melhor de seu filho antes de mandá-lo para a escola. Em dado momento, elas começaram a falar que o garoto é o tipo de pessoa que faria uma 'matança' em 20 anos, riram e falaram que as pessoas iriam dizer que a culpa era da escola em que ele estudou e dos professores que não o orientaram da forma correta. Elas falaram também de outros alunos e pais entre risadas e comentários maldosos. Foi nojento ouvir tudo isso e pensar que essas professoras estão ensinando nossas crianças", concluiu. 

O texto e as fotos foram postados em um grupo local e removido no mesmo dia. No entanto, Angela teve acesso ao post e salvou prints, que compartilhou em sua própria conta. 

"Conheço essas professoras, e é do meu filho que elas estão falando. Elas sorriem para mim, me dizem a maravilhosa criança que meu filho é e falam que vão sentir falta dele no próximo ano. Gasto toneladas de dinheiro enquanto ninguém está ajudando ele ou direcionando sua dislexia. Não consigo imaginar como ele se sentiria se soubesse que é isso que elas pensam sobre ele", escreveu a mãe, que descobriu o post por acaso durante o café da manhã. 

Antes de ser apagado, o texto de Jason Goodlife teria viralizado na rede social e chegado a mais de 3,7 mil compartilhamentos, de acordo com o Daily Mail. 

Angela denunciou o caso para a escola, que colocou as cinco professoras envolvidas em licença administrativa enquanto investigam o caso. Em outro post do Facebook, Angela esclareceu que não está "chateada com a escola". "O diretor, Sr. Barraza, tem sido muito receptivo e compreensivo", escreveu. 

(Foto: Reprodução/Facebook)

(Foto: Reprodução/Facebook)

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