Fotógrafo faz ensaio emocionante para combater preconceito contra muçulmanos
Redação RedeTV!“Eu não penso mais sobre isso [usar o véu], não é algo que faço conscientemente. É como vestir uma camiseta ou sapatos… Quando estou me arrumando de manhã, no entanto, e me olho no espelho, me sinto linda com o véu. Me cai bem, e tenho orgulho disso” – Sara, escritora e estudante (Foto: Reprodução/Face of Islam)
O fotógrafo Matt Palmer, de 32 anos, fez um ensaio emocionante com muçulmanos para combater o preconceito e a xenofobia que se abateu contra os seguidores do islamismo.
O australiano espera que o ensaio ajude a desmistificar a imagem que a cobertura sobre o terrorismo criou sobre os islãs. "Após os ataques de Paris, houve muita desinformação sobre os muçulmanos", disse o fotógrafo. "Eu estava cansado de discutir com pessoas que não sabiam o que estavam falando e pensei 'o que posso fazer como fotógrafo para ajudar não só a comunidade muçulmana, mas todas as comunidades que sofrem preconceito?'", acrescentou.
Matt, que é ateu, ainda afirmou que realizar o projeto abriu seus olhos para os ensinamentos islâmicos. "Aprendi muitas coisas, particularmente com as pessoas com quem conversei, eles são muito empenhados em ajudar outras pessoas", completou.
As imagens foram compartilhadas no site do projeto, chamado "Faces of Islam" (Rosto do islamismo, em tradução livre).
Confira:
“Havia um dinossauro, mas ele era movido a pilhas. E se você entrasse no túnel escuro, era como se chovesse uma tempestade lá dentro! Isso foi divertido, e não assustador. Mamãe achou assustador. Mamãe tem medo das aventuras que eu gosto” - Laila, estudante da primeira série (Foto: Reprodução/Face of Islam)
“E seja você o rei, a rainha ou o mais baixo dos mendigos, somos todos iguais. Isso foi realmente lindo. Eu realmente aprendi muito quando fui à peregrinação para Meca. Isso mudou minha vida em muitos sentidos” – Janeth, advogado comunitário (Foto: Reprodução/Face of Islam)
“Eu tenho pressa, e estou correndo no caminho de trabalhar com as pessoas para ajudá-las, e nada pode me parar. Minha cabeça está determinada” – Mohamed, trabalhador comunitário (Foto: Reprodução/Face of Islam)
“Nossa tia ligou do hospital e disse ‘seu pai faleceu’. Ficamos em negação, e não consegui compreender isso por um bom tempo. Afinal, ele não estava lá, e eu não o via há três meses. Às vezes ainda penso que ele está em algum lugar, e que posso encontrá-lo, mas não posso” – Aliya, corretora (Foto: Reprodução/Face of Islam)
“Eu escuto post-hardcore. Quando as pessoas descobrem que eu escuto esse tipo de música, elas se espantam. ‘Você ouve esses gritos, e tudo mais?’” – Raheema, universitária (Foto: Reprodução/Face of Islam)
“Tudo era poderoso, a serenidade com que subimos o monte Arafat, não era possível ouvir um lamento, tudo estava tão calmo, você poderia escutar um alfinete caindo. Na hora em que fomos, havia um milhão de pessoas. Um milhão” – Tia Halima, anciã (Foto: Reprodução/Face of Islam)