Vacinados e reinfectados por Covid-19 têm sistema imunológico resistente a Ômicron
Agência BrasilDados são de estudo preliminar realizado na África do Sul, Holanda e nos EUA
(Foto: Pixabay)
A variante Ômicron não evolui no sistema imunológico das pessoas vacinadas contra Covid-19 e também das que tiveram contato com o vírus anteriormente, é o que indica um estudo preliminar realizado na África do Sul, na Holanda e Estados Unidos.
O estudo é liderado por pesquisadores da África do Sul, país onde foram registrados os primeiros casos da nova cepa. Ele indicou que a célula T, que relembra o sistema imunológico de como se defender do vírus, se mantém quando estimulada pela vacinação ou infecções anteriores.
A pesquisa também indicou que a baixa hospitalização e o pouco avanço da doença para casos graves pode ter como justificativa a imunização ou a uma nova infecção pelo coronavírus.
Os estudos analisaram glóbulos brancos que podem lembrar de um vírus e eliminá-lo do organismo, os chamados linfócitos. A eliminação do vírus pode acontecer por meses, anos, décadas ou até para sempre.
Na Africa do Sul, foram analisadas 90 pessoas que receberam duas doses da Pfizer ou uma ou duas de Janssen e também os anteriormente infectados. Assim, foi verificado como os linfócitos T reagiram à nova variante. Os resultados apontaram que a resposta permanece entre 70% e 80%, porém, eles ainda não foram analisados por pesquisadores independentes.
Já nos Estados Unidos, foram observadas as respostas de 86 pessoas. Foi concluído, de forma preliminar, que quando infectado pela Ômicron, 90% da proteção permanece. A observação foi feita em pessoas que foram imunizadas com Moderna, Pfizer e Janssen.
Por fim, 60 profissionais da saúde que receberam vacinas da Moderna, Pfizer, AstraZeneca e Janssen, na Holanda, foram observados quando em contato com a nova cepa. Foi indicado pelos pesquisadores que a proteção continua da mesma forma se comparada com outras variantes.
Ainda é muito cedo para saber, de fato, sobre a mortalidade que a nova variante pode causar, mas, na Africa do Sul, por exemplo, a Ômicron tem 80% menos internações e casos graves quando comparada com as outras cepas.
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