Menor foi mentor e liderou massacre em escola de Suzano, diz polícia
Redação/RedeTV!Polícia deu mais informações sobre investigação de massacre em Suzano
(Foto: Reprodução/Facebook)
A Polícia Civil informou nesta quinta-feira (14) que Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, foi o idealizador e o líder do massacre na escola Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo.
De acordo com o delegado Ruy Ferraz Fontes, responsável pelas investigações do caso, o menor planejou o crime com o objetivo de ser "reconhecido" na comunidade em que vivia e tinha intenção de atacar especificamente a escola onde estudou.
Além disso, o delegado ainda apontou que o menor decidiu matar o dia devido a atritos familiares: "Ele não era reconhecido pelo tio, apesar de ter sido contratado para trabalhar na empresa, foi demitido após realizar pequenos furtos, e a informação que temos é que ele [Guilherme] era o líder da dupla".
Para a polícia, Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, "não tinha uma personalidade tão firme a ponto de impedir ou deixar de ingressar na execução do crime".
TERCEIRO SUSPEITO
Também na coletiva, a polícia informou que pediu a apreensão de um adolescente que seria suspeito do massacre. Segundo o delegado, o jovem, que teria 17 anos, seria ex-colega de classe de Guilherme e teria participado da elaboração do ataque.
De acordo com o jornal O Globo, o adolescente é o mesmo visto com a dupla no estacionamento onde eles guardavam o carro usado no massacre. Descrito como alto e magro, ele teria acompanhado a dupla de assassinos nas idas e vindas ao estacionamento, onde o veículo alugado ficou do dia 21 de fevereiro até a data do ataque.
PLANEJAMENTO ANTIGO
Investigações preliminares da Polícia Civil apontaram que Guilherme e Luiz Henrique planejaram por mais de um ano o massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo.
De acordo com as investigações, os assassinos pretendiam superar o número de vítimas do massacre de Columbine, que deixou 13 mortos em 1999 nos Estados Unidos. O crime completará 20 anos em abril.
O ataque realizado na manhã de quarta-feira (13) deixou oito vítimas mortas, além de outros 11 feridos - todos em condição estável, segundo o governo do Estado. Dez seguem internados.
Na quarta (13), a polícia informou que as investigações indicaram que a dupla tinha um pacto sobre se matar após o massacre. Guilherme matou Luiz Henrique e depois se suicidou.
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