02/04/2019 12:54:00 - Atualizado em 02/04/2019 18:05:00

Laudo descarta meningite como causa da morte de neto de Lula

Redação/RedeTV!

O neto de Lula morreu no dia 1º de março no Hospital Bartira, da rede D'Or

(Foto: reprodução)

A Prefeitura de Santo André confirmou na segunda-feira (1º) que o neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Arthur Araújo Lula da Silva, não morreu de meningite meningogócica, conforme diagnosticado pelo hospital na época do falecimento. 

O neto de Lula morreu no dia 1º de março no Hospital Bartira, da rede D'Or.

Segundo nota oficial da Prefeitura de Santo André, exames feitos na criança descartaram a presença de meningite. A real causa da morte do garoto ainda não foi revelada. 

Na época, o ex-presidente Lula recebeu autorização da justiça para deixar a prisão, na sede da Polícia Federal em Curitiba, e participar do velório do neto. 

Confira a nota na íntegra:

“Conforme amplamente noticiado, no dia 1°/03/2019 recebemos por volta das 14h20 a notificação de nº 5968951, informando que o paciente A.A.L.S, de 7 anos de idade, deu entrada no Hospital Bartira às 7h14 do dia 1°/03 com cefaleia, febre, mialgia, exantema, cianose, náuseas e dores abdominais. Evoluiu com confusão mental e o paciente veio a óbito por volta das 12h. O Hospital informou na notificação que o motivo do óbito foi meningococcemia (meningite). Apesar da notificação, o resultado do exame de líquor realizado no mesmo dia pelo próprio Hospital Bartira, acusou bacterioscopia negativa.

Em face dessa constatação, na mesma data, a Secretaria de Saúde de Santo André, por meio do Departamento de Vigilância à Saúde, encaminhou as amostras de sangue e líquor coletadas no Hospital para análise e confirmação do Instituto Adolfo Lutz, que normalmente emite os resultados no prazo de 15 a 30 dias. Além de encaminhamento das amostras, realizamos esquema profilático dos comunicantes (pessoas com contato íntimo por mais de quatro horas diárias com o paciente nos últimos sete dias). Devido ao fato do paciente estudar em São Bernardo do Campo, a Vigilância Epidemiológica do referido município foi comunicada para que as medidas de profilaxia cabíveis fossem tomadas na escola, o que devidamente ocorreu.

As investigações foram finalizadas pela Secretaria de Saúde de Santo André, por intermédio do Departamento de Vigilância à Saúde, e segundo os resultados dos exames realizados pelo Instituto Adolfo Lutz, foram descartadas: meningite, meningite meningocócica e meningococcemia.

Todos os procedimentos de proteção e profilaxia dos comunicantes foram realizados seguindo os protocolos do Ministério da Saúde. Informações adicionais relacionadas ao caso dependem de autorização expressa da família da criança.”

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