Coronavírus: Ministério da Saúde vai permitir o uso de cloroquina para pacientes graves
Redação/RedeTV!3,4 milhões de unidades vão ser disponibilizadas
(Foto: Agência Brasil)
O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (25), que vai liberar 3,4 milhões de unidades de cloroquina para que médicos avaliem o uso do medicamento em pacientes em estado grave.
De acordo com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, um protocolo foi elaborado, onde os pacientes internados vão ser monitorados durante cinco dias por um médico. O medicamento é utilizado atualmente para tratar a malária e outras doenças.
“O que o Ministério da Saúde está fazendo é deixar no arsenal, deixar à mão do profissional médico. Se ele entender que o paciente grave pode se beneficiar, o que vamos fazer é deixar esse remédio ao alcance dele”, disse Mandetta.
“Esse medicamento não é indicado para prevenção. Não é indicado para os sintomas leves”, destacou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Denizar Viana.
Posicionamento da Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prestou esclarecimentos sobre sobre o remédio antimalária Plaquenil, conhecido como 'Cloroquina' no Brasil. A substância foi disponibilizada por um laboratório na França e seria eficaz contra o novo coronavírus (Covid-19).
De acordo com a nota divulgada pela Anvisa, “Esses medicamentos são registrados pela Anvisa para o tratamento da artrite, lupus eritematoso, doenças fotossensíveis e malária”, diz um trecho do comunicado.
“Apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovam o uso desses medicamentos para o tratamento da COVID-19. Assim, não há recomendação da Anvisa, no momento, para o uso em pacientes infectados ou mesmo como forma de prevenção à contaminação”, finaliza a nota.
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