21/03/2018 08:00:00 - Atualizado em 21/03/2018 08:04:00

Cinco de 11 câmeras que monitoravam trajeto de Marielle e Anderson estavam desligadas

Redação/RedeTV!


(Foto: Reprodução/Instagram)

Parte das câmeras de segurança que fazem o monitoramento das vias pelas quais passaram a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes momentos antes de serem assassinados não estavam funcionando. De acordo com o site G1, o percurso de cerca de 3 quilômetros possui 11 máquinas. No entanto, cinco estão desligadas.

Duas das câmeras são utilizadas para o monitoramento da Companhia Estadual de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-RJ). Uma delas está instalada no ponto inicial do trajeto. A outra está fixada no ponto final, próximo ao local do crime. As demais máquinas fazem parte do sistema do Centro de Operações da Prefeitura fluminense.

O caso

Marielle foi morta após participar um evento que reunia jovens negras, na Lapa, no centro do Rio, na noite de 14 de março. Ela estava com a assessora e o motorista do carro, Anderson Pedro Gomes, que também faleceu, quando o veículo foi emparelhado foi outro e alvejado por ao menos 13 tiros. 

A vereadora foi atingida por quatro tiros na cabeça. Anderson, que era casado e tinha um filho pequeno, recebeu pelo menos três disparos nas costas. A assessora acabou atingida por estilhaços e não sofreu ferimentos mais graves. 

A perícia apontou que todos os disparos foram efetuados por arma de calibre 9 mm e que a munição utilizada fazia parte de lotes vendidos para a Polícia Federal. Nove cápsulas foram encontradas no local. 

A polícia trabalha com a suspeita de execução e acredita que o veículo foi perseguido por cerca de 4 km. As autoridades ainda apuram se um segundo carro teria participado dos assassinatos

Marielle, de 38 anos, era uma conhecida ativista do movimento negro, defensora de minorias sociais e crítica da violência policial no Rio, além de ter sido a quinta vereadora mais votada nas eleições de 2016. Desde 28 de fevereiro, ela atuava como relatora de uma comissão da Câmara dos Vereadores criada para fiscalizar a intervenção federal no Rio.

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