Depois de 20 anos, uma seleção sul-americana voltou a conquistar a Copa do Mundo

(Foto: Divulgação/FIFA)

Depois de 20 anos, uma seleção sul-americana conquistou a Copa do Mundo. A Argentina venceu a França nos pênaltis depois de um empate em 3 a 3 e chegou ao seu terceiro título mundial. Os gols argentinos foram marcados por Di Maria e Messi (duas vezes), que finalmente pôde honrar Maradona e deixou a Argentina no topo do mundo mais uma vez. Os gols franceses foram marcados por Mbappé.

O primeiro tempo foi marcado pela dominância argentina em todos os quesitos: tático, físico, mental e técnico. A França se assustou com a final da Copa do Catar e se apresentou de forma pequena, tanto que não conseguiu dar um chute sequer no gol de Emiliano Martínez.

A alegria dos argentinos começou aos 16 minutos pelos pés de Angel Di Maria, que havia sido titular somente nos três primeiros jogos da competição (Arábia Saudita, México e Polônia) e ficou de fora das fases decisivas por conta de dores no quadríceps. Ocorre que o espírito decisivo do atacante que marcou gols na final da Copa América de 2021 contra o Brasil e na Finalíssima de 2022 contra a Itália, foi essencial. Ao driblar Dembélé pelo lado esquerdo do campo, Di Maria foi derrubado na área francesa e arbitragem marcou o pênalti. Messi, como de praxe, bateu com tranquilidade e abriu o placar.

O gol não mudou a postura da França, que continuou errando todas as jogadas que tentava e era cada vez mais empurrada pela Argentina. A consequência disso veio aos 35, em um contra-ataque perfeito dos albicelestes. Mac Allister tocou para Messi, que com categoria encontrou na direita Julián Álvarez. A bola foi em profundidade novamente para Mac Allister que lançou para Di Maria, sozinho na área, marcar o segundo gol.

Revolução Francesa

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Na segunda etapa, o técnico francês Didier Deschamps fez alterações na equipe para tentar reverter o cenário. Antoine Griezmann, que foi um dos protagonistas da campanha no mundial, não conseguiu impor sua qualidade na final e foi substituído pelo atacante Coman aos 25 minutos. A troca foi decisiva.

Aos 35 minutos, quando tudo já parecia perdido, Muani, que substituiu Dembélé ainda na primeira etapa, foi derrubado pelo zagueiro Otamendi dentro da área e mais um pênalti foi marcado na partida. Mbbapé, que estava sumido na final, diminuiu para os franceses. 2 a 1.

Mbbapé estava de fato sumido. Acontece que subestimar o jovem de 23 anos, que já tem no currículo uma Copa do Mundo e foi o artilheiro desta edição, é um erro. Um minuto depois do primeiro gol, Coman conseguiu desarmar Messi, avançou para o ataque fez um lançamento por cima. Mbappé tabelou com Thuram, que devolveu de cabeça e o craque francês, sem deixar a bola cair, acertou um forte chute sem chances para Martínes. 2 a 2.

Tudo igual

Na prorrogação, quando o cenário parecia se inverter, a França se impôs e a Argentina apareceu assustada com o feito do camisa 10 adversário. Mas tudo isso durou pouco e deu espaço ao equilíbrio. Em uma final de Copa do Mundo é preciso ter controle mental e técnico, mas principalmente vontade de vencer e disso os argentinos entendem.

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Aos três minutos do segundo tempo da prorrogação, Messi tocou para Enzo Fernández, que encontro Lautaro Martínez na direita. O atacante chutou para o gol de Lloris, que defendeu, mas no rebote Messi estava lá para marcar seu segundo gol, o terceiro da Argentina. A comemoração durou pouco porque sete minutos depois, mais um pênalti foi marcado a favor da França após um toque de mão de Montiel. O craque francês mais uma vez foi para a cobrança e outra vez empatou o jogo.

Tri argentino

Nos pênaltis, a raça argentina prevaleceu. Messi, Dybala, Paredes e Montiel converteram as cobranças. Já pela França, Mbappé e Muani guardaram, mas Coman e Tchouaméni perderam. 4 a 2.

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