Para o comentarista da RedeTV!, lesões, calendário caótico e desrespeito aos direitos humanos e trabalhistas marcam o Mundial no Catar

Foto: Reprodução/Twitter

Faltam 11 dias para o começo da Copa do Mundo no Catar, um anfitrião inédito e também polêmico. Antes de a bola rolar, também é momento de falar o que acontece fora das quatro linhas.

Antes de tudo é preciso lembrar o processo de escolha do país sede, marcado por propinas e compra de votos, que, pouco tempo depois, foram descobertos em uma das maiores investigações sobre corrupção na história do futebol mundial, liderada pelo FBI, que levaram, entre outras coisas, à queda de Joseph Blatter (foto), ex-presidente da FIFA.

O Catar usa o futebol como uma maneira de melhorar sua imagem no exterior. Além de receber a Copa, o pequeno país do Golfo Pérsico também é dono do Paris Saint-Germain, entre outros investimentos.

Mesmo assim, notícias ruins sobre o país chegam à comunidade internacional, como o desrespeito aos direitos humanos e trabalhistas, como a morte de milhares de trabalhadores imigrantes nas obras de infra-estrutura para receber o Mundial.

Além disso, por conta do calor no país durante o verão (entre junho e setembro), a Copa será realizada pela primeira vez no final do ano, impactando no calendário do futebol pelo planeta e agravando o risco de lesões.

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