Mulher que denunciou Felipe Prior por estupro diz que ele só parou "ao perceber poça de sangue no carro"
Publicada:17/07/2023 09:57:00
Redação RedeTV!
Ex-BBB foi condenado a seis anos de prisão, mas defesa diz que vai recorrer
(Foto: Reprodução/Redes sociais)
A mulher de 31 anos que denunciou o ex-BBB Felipe Prior por um estupro que aconteceu em agosto de 2014 afirmou que ele só “parou com a situação" ao perceber que havia uma poça de sangue dentro de seu carro.
Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, a vítima ainda ressaltou que o influenciador parece ter ficado mais preocupado com o carro do que com ela. "[Ver o sangue] foi o susto que ele teve que levar para parar a situação. Fez uma poça de sangue no carro dele, nele. Sinceramente, acho que ele ficou mais preocupado com o carro dele do que comigo. Depois, ele foi para o porta-malas, ficou pegando pano e tentando limpar o carro. Eu tampei minha ferida com as minhas roupas”, disse ela.
Vale lembrar que Felipe Prior foi condenado, recentemente, a seis anos de prisão pelo crime. A situação envolvendo ele e a vítima, que é arquiteta e o nome não foi divulgado, aconteceu na saída de uma festa universitária.
"A defesa e o próprio Felipe seguem plenamente confiantes no Poder Judiciário brasileiro e, assim, na reforma de sua injusta condenação, visto que restou patentemente demonstrada a inocência de Felipe pelas provas apresentadas no bojo processual, que, lamentavelmente, vêm sendo ventiladas de forma deturpada e em desrespeito ao segredo de justiça decretado em relação à tramitação processual – fato este que, também, será objeto das providências legais pertinentes”, diz um trecho da nota divulgada pela defesa do ex-BBB.
Ainda na entrevista ao Fantástico, a vítima deu detalhes sobre a noite do crime. (CONTEÚDO SENSÍVEL A SEGUIR). “[Ele] Começou a tirar minha roupa e, à medida que as coisas iam acontecendo, ele se tornava cada vez mais agressivo comigo. Eu falei 'Felipe, eu não quero, não quero', e ele continuou insistindo, continuou tirando a minha roupa e começou a penetração. Cada vez que eu falava que eu não queria, ele se tornava mais agressivo. Eu comecei a tentar resistir fisicamente, e ele começou a puxar meu cabelo. Começava a me segurar pelos braços, me segurar pela cintura. Proferiu umas frases muito... Passaram 9 anos e, tipo... Ele começou a falar para eu parar de me fazer de difícil, que é claro que eu queria, que agora não era hora de falar que não e começou a forçar a penetração”, contou.
"E aconteceu a laceração, que foi bem doloroso. Eu gritei. Começou a sair muito sangue. E eu comecei a gritar de dor, e aí ele parou imediatamente, falou: 'O quê que é isso? E eu, tipo, não sabia o que estava acontecendo, estava muito assustada. Só fui pegando minhas roupas e tentando estancar o sangue. Aí ele perguntou se eu queria ir para o hospital. Falei que não, que eu só queria ir para minha casa”, lamentou a vítima.
Após o crime, a arquiteta disse que foi ao banheiro para tentar estancar o sangue sozinha, mas não conseguiu porque estava com a pressão baixa. Ela então acordou a mãe e pediu ajuda, indo em seguida ao hospital. Chegando na unidade, a equipe médica constatou uma laceração de grau 1, que é compatível com fricção de pênis ou introdução de outro instrumento na vagina, segundo o prontuário médico ao qual o Fantástico teve acesso e revelou neste domingo (16).
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