No início da semana, o nome do sertanejo foi incluído na "lista suja" do ministério

(Foto: Reprodução/ Redes sociais)

Nesta quarta-feira (9), após a divulgação do relatório do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) pelo g1, veio a público a rotina dos seis trabalhadores resgatados na fazenda do cantor Leonardo, que estavam em situação análoga à escravidão.

O nome do sertanejo foi incluído na "lista suja" do MTE no início da semana, após uma fiscalização no local. O caso ganhou repercussão depois que imagens mostraram camas improvisadas e a presença de animais infecciosos, como morcegos, além de fezes.

Segundo os trabalhadores, a rotina de trabalho consistia na remoção de árvores, raízes e materiais do solo para o cultivo recreativo. A jornada começava às 7h e terminava às 17h, com uma pausa de uma hora para alimentação e descanso.

Os trabalhadores recebiam uma diária de R$ 150, mas, caso não comparecessem por motivo de folga ou doença, não eram pagos. Além disso, aos domingos, se o trabalho terminasse antes do meio-dia, recebiam apenas meia diária, equivalente a R$ 75.

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