Ator abriu o jogo sobre sexualidade e dificuldades enfrentadas pelos homens brasileiros 

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Aos 50 anos, Reynaldo Gianecchini voltou aos holofotes com a peça “A Herança”, que aborda os tabus da homosexualidade. Em uma entrevista à revista ’Veja’, o ator discutiu o tema e alegou que o Brasil ainda é “um país muito reprimido” sexualmente.

“A gente é um país ainda muito reprimido, isso é uma das coisas mais terríveis, mais causadoras de problemas. Somos sexualmente reprimidos. Por isso as pessoas querem cuidar da sexualidade alheia, saber se o ator é não sei o quê. Se você está reprimido, julga o outro, porque não quer olhar para sua direção”, afirmou o artista.

Gianecchini também comentou as dificuldades enfrentadas pelos homens brasileiros, que crescem em uma estrutura machista e patriarcal. “Ser homem no Brasil desde criança é difícil, porque você geralmente é criado para ser um menino que tem que ser duro, bom no esporte, viril, que não pode chorar.”

Segundo ele, as ‘pressões’ do machismo tiveram impacto direto em sua vida e na forma que se relacionava com outras mulheres. “Sempre fui muito sensível, fui criado por mulheres, em uma família de mulheres. Então sempre achei difícil viver nesse mundo masculino”, finalizou.

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