Quem é o funkeiro suspeito de pagar propina para evitar investigação por rifas ilegais?
Publicada:12/12/2024 14:56:00
Redação RedeTV!
MC Paiva é investigado por supostamente pagar propina a policiais civis de São Paulo
(Foto: Divulgação)
A Polícia Federal (PF) está investigando Davi Paiva, conhecido como MC Paiva, na "Operação Latus Actio II", deflagrada nesta quinta-feira (12) pela Força-Tarefa de Combate ao Crime Organizado (Ficco) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O funkeiro é suspeito de pagar propina para não ser investigado em um esquema de rifas ilegais promovidas na internet.
Na primeira fase da operação, realizada em 12 de março, a polícia coletou materiais que indicaram que policiais civis de São Paulo solicitaram propina de Davi e de outros empresários, produtores e artistas para evitar investigações sobre o suposto crime de exploração de jogos de azar.
Com receio de que as apurações levassem a ordens judiciais que comprometessem suas contas em redes sociais, vários alvos da operação teriam pago valores significativos em propina para evitar prejuízos econômicos e danos à reputação.
Até o momento, a defesa do cantor não se manifestou.
Quem é MC Paiva?
Davi José Xavier, de 20 anos, ganhou destaque em 2020 após o lançamento da música "Casei com a P*taria", em parceria com Ryan SP e Kotim.
Descoberto pela Love Funk Produtora, MC Paiva emplacou outros sucessos como "Festa de Vagabundo" e "Bandido Não Dança". Antes da fama, trabalhava como chapeiro em uma hamburgueria.
Em 2023, o funkeiro foi preso no 3º Distrito Policial de São José dos Campos, interior de São Paulo, durante uma abordagem da Polícia Civil. Segundo o boletim de ocorrência, o veículo dirigido por ele estava sem placas de identificação. Durante a abordagem, MC Paiva teria avançado o sinal vermelho e colidido contra uma viatura policial.
Na ocasião, o advogado do cantor criticou a ação policial, acusando os agentes de uso excessivo de força, o que, segundo ele, "poderia ter causado asfixia ao cantor". Além disso, classificou a abordagem como "incoerente".
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