Paolla Oliveira já fez loucuras por amor: "É saudável perder a cabeça às vezes"
Publicada:15/10/2017 08:57:00
Redação/RedeTV!
(Foto: reprodução/Instagram)
Como a destemida policial Jeiza, Paolla Oliveira é um dos grandes nomes da novela “A Força do Querer”, que está em sua reta final. A personagem bela e corajosa encantou o público. Em entrevista ao jornal “Extra”, a atriz explica seu segredo: não se abater com preconceitos ou ter medo de encarar o desafio de frente.
“Até ouço: ‘ah, ela não vai ficar bem, é muito doce para fazer tal personagem…’. Mas eu busco não estar numa prateleira. Nunca lidei com meu físico em primeiro lugar, sempre o usei como apoio, não como linha de frente. Mexer na estética, ficar careca, por exemplo, são coisas que a gente consegue ir e voltar. Às vezes, uma cena de choro, de emoção ou uma situação que se parece com a que você já viveu mexe em lugares muito mais profundos. Nessa parte física, eu faria tudo, sim. Eu me empresto mesmo”, garantiu.
Sobre cenas mais quentes, Paolla também diz não ter qualquer tipo de bloqueio. Desde que, é claro, o conteúdo seja importante para a trama. “Lido da mesma maneira porque também tem que ter muita entrega para subir o morro, para fazer uma cena com fuzil, representar uma classe tão machucada como a dos policias. Não consigo separar as coisas, o mesmo profissionalismo está lá e cá. Com o tempo, fui aperfeiçoando os métodos, fico com um pouco menos de receio. Já fiz coisas que foram questionadas em relação a estar mais nua. Mas se conta a história, eu estou apta a fazer, seja cena de beijo, de amor. Não tenho problema. Nunca tive!”, destacou.
(Foto: reprodução/Instagram)
Dentro desse conceito, mostrar o corpo não é um problema para a atriz e estar em boa forma ajuda ainda mais nesse processo. “Hoje estou em paz com meu corpo, mas não com menos esforço. Se eu não tivesse tido problemas no passado, talvez não tivesse me encontrado. Eu fui aprendendo a me conhecer e a gostar de algumas coisas que não tem como mudar. Faço luta, treino com personal, corro uns 40 minutos na rua, ando de bicicleta... Vai do jeito que dá. Fazer exercício não é mais uma opção. Já fiz milhões de dietas, mas agora vejo com menos dificuldade o que eu tenho que tirar do meu dia a dia. Encontrei o equilíbrio. Lá atrás, vinha o resultado, mas eu sofria muito mais. Hoje sofro menos, malho bastante e me privo de algumas coisas, mas não de outras. Ninguém quer uma pessoa magra e triste do lado, né? Os pequenos pecados são uma delícia de cometer!”, admitiu.
Em um relacionamento sério com o diretor Rogério Gomes, Paolla confessa que a paixão já a levou a cometer algumas “loucurinhas”. “É saudável você perder a cabeça às vezes, fazer pequenas loucuras. É bom estar apaixonada, fazer coisas que vêm do coração, já que andamos tão perdidos de emoção, rígidos, sem tempo de parar e viver. Só não vale a pena quando você perde o respeito, a autoestima, o que tem de melhor. Acredito que temos que lutar enquanto estamos inteiros, seja por amor ou qualquer outra coisa”, alertou.
Rogério Gomes e Paolla Oliveira (Foto: AgNews)
Ainda sobre o namorado, a atriz falou sobre ser dirigida pela segunda vez pelo companheiro. Segundo ela, a relação profissional é tão boa quanto a pessoal. “Se a gente não se respeitasse no trabalho e não se admirasse enquanto profissionais, não conseguiria levar nada adiante. Então é assim que a gente se trata, cada um com seu profissionalismo e seu mérito dentro do que faz. A gente se dá bem no trabalho e também conversa sobre isso em casa. Tem gente que diz que não fala nada, mas não tem como, porque quando se tem prazer no que faz é natural gostar de falar sobre o assunto. Eu tenho total segurança para fazer o que eu faço, já adquiri isso, e lido assim com todos os profissionais que estão a minha volta também. Cada um dentro de sua função. Não me sinto diferente sendo com ele ou não”, afirmou.
Questionada sobre o “lado B” da fama, Paolla diz que tem aprendido a lidar aos poucos com o interesse do público pela sua intimidade e com a repercussão de suas declarações. “Já me perturbou muito o fato de eu não ter o controle da minha vida, é estranho não ser dona da sua palavra, da sua verdade. Mas aprendi a ver que a fragilidade está no outro. A gente não precisa agradar a todos”, concluiu.
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