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Morre Kaká Di Polly, drag queen ícone LGBT+

Redação/RedeTV!

“Deixou um grande legado”, afirmou sobrinha da artista

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A drag queen Kaká Di Polly, considerada uma das pioneiras da noite paulistana LGBTQI+ morreu nesta segunda-feira (23).

De acordo com Adriana Policarpo, sobrinha da artista, Kaká estava internada desde 19 de janeiro em um hospital da capital após sentir uma dor lombar e, ao realizar um exame de rotina, teve uma parada cardíaca e  não resistiu. 

"Ela tinha sofrido uma queda e estava com dor. Estava internada para fazer exames de rotina. Ao fazer exame de ressonância, ela teve a parada. Tentaram reanimá-la, mas ela não resistiu, infelizmente”, contou Adriana ao portal G1. 

"Minha tia deixou um grande legado. Isso não morre aqui. Para o Brasil, sempre vai ser histórico o que ela fez. Ela fez acontecer a parada gay impedindo ônibus ao deitar no chão da Paulista. Éramos muito próximas e o que me alivia nesse dia é saber que tudo que ela fez nesses anos será eterno", completou.

O velório dee Kaká irá acontecer a partir desta quarta-feira (25) no Cemitério da Aclimação. O enterro está previsto para o meio-dia. 

Kaká foi uma das artistas retratadas no livro “Drags”, do fotógrafo Paulo Vitale, divulgado no ano passado e resultou em uma exposição no Museu da Diversidade.

Uma das histórias mais famosas envolvendo o nome da artista ocorreu quando ela fingiu um desmaio em meio ao trânsito da Avenida Paulista, durante a primeira editai da Parada do Orgulho LGBTQIA+, em 1997, com o intuito de despertar a polícia, que queria interromper o evento.

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