Ministério Público Federal inicia investigação contra ex-BBB Matteus
Publicada:21/06/2024 15:23:00
Redação RedeTV!
Órgão vai apurar suposta falsidade ideológica; entenda
(Foto: Reprodução/TV Globo)
O ex-BBB, Matteus Amaral, acusado de burlar o sistema de cotas racial para acessar a universidade, começou a ser investigado oficialmente pelo Ministério Federal. A informação foi confirmada pela RedeTV! nesta sexta-feira (20).
O órgão vai apurar se houve crime na autodeclaração racial do gaúcho entregue ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar), em 2014. O protocolo da ação para a investigação foi registrado por Antonio Isuperio, ativista dos Direitos Humanos.
“O Ministério Público Federal (MPF) recebeu a representação (denúncia). O procedimento está em fase de análise preliminar das informações relatadas.” informou o órgão.
“Concluída essa etapa, o MPF definirá os próximos passos, o que pode significar a instauração de um inquérito, o arquivamento do caso ou outras medidas cabíveis.” complementou a nota.
O que disse Matteus?
Em nota publicada no dia 14, Matteus afirmou que outra pessoa fez sua inscrição na faculdade. Ele atribuiu o suposto erro a “terceiros”, sem citar o possível autor do crime.
Durante o reality, o ex-BBB afirmou que estudou apenas até o 5° semestre da graduação depois de trancar o curso para cuidar da avó que enfrentava problemas de saúde.
O que disse a Instituição?
A IFFar admitiu que Matteus burlou a inscrição como cotista e abriu um processo administrativo para investigar o caso. Além disso, também pontuou que, de acordo com as regras da ocasião em que o documento foi feito, não havia modelo de fiscalização prévio das inscrições. Ele pode ser denunciado pela instituição caso haja comprovação de fraude.
Por fim, a instituição também alegou que todos os alunos precisam assinar sua autodeclaração: "Como pode ser constatado no edital e no Manual do Candidato daquele ano, a inscrição naquela cota exigia uma autodeclaração étnico-racial, preenchida e assinada, de que é preto, pardo ou indígena", informou a assessoria da faculdade ao jornal Extra.
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