“Me disseram que, se eu não saísse, o avião inteiro teria que desembarcar por minha causa”, contou a atriz 

(Foto:Reprodução/Redes Sociais)

A atriz Ingrid Guimarães revelou ter passado por uma situação constrangedora e abusiva durante um voo internacional da American Airlines no dia 7 de março. Ela compartilhou os detalhes do ocorrido em suas redes sociais, relatando como foi forçada a ceder seu assento na classe econômica premium para um passageiro da classe executiva, cuja poltrona estava danificada.

Em um vídeo publicado no Instagram, Ingrid contou que, já acomodada em seu assento e pronta para a decolagem, foi abordada por uma funcionária da companhia aérea. Segundo a atriz, foi informada de que seria "escolhida" para ser realocada na classe econômica, sem qualquer explicação sobre os critérios adotados para a decisão.

“Comprei uma passagem na Premium Economy e, quando já estava sentada com o cinto colocado, um funcionário me disse que eu teria que sair do meu lugar e ir para a classe econômica porque uma cadeira na classe executiva havia quebrado e o passageiro ocuparia meu assento. Foi algo como: ‘é uma regra, sai do seu lugar que você pagou’. Entendeu?”, começou o desabafo.

A atriz questionou a ordem, mas foi pressionada por diversos funcionários da American Airlines, chegando a ser ameaçada com a possibilidade de nunca mais poder viajar pela companhia. “Me disseram que, se eu não saísse, o avião inteiro teria que desembarcar por minha causa”, relatou Ingrid.

Durante o voo, Ingrid conversou com um comissário brasileiro, que explicou que um dos critérios adotados pela companhia para realocar passageiros era a tarifa mais barata ou o fato de a passageira estar viajando sozinha. “Minha reserva era de uma mulher sozinha. Eu não tinha um homem ao meu lado para gritar ou se impor”, desabafou a atriz.

Como "compensação", a atriz recebeu um voucher de US$ 300, mas considerou o gesto insuficiente diante da situação de abuso e humilhação que enfrentou.

Guimarães finalizou seu relato afirmando que decidiu se expor para evitar que casos como esse se repitam e para que brasileiros sejam tratados com mais respeito em voos internacionais. "Espero que um vídeo como esse ajude a mudar a maneira como somos tratados por companhias aéreas como essa", concluiu.

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