(Foto: reprodução/Instagram)

Quem vê Eliana com a pequena Manuela, de oito meses, mal consegue imaginar os momentos de terror que a apresentadora passou pouco antes de dar à luz. Em entrevista à revista “Crescer”, ela contou que teve muito medo de morrer na véspera do parto e que chegou até a fazer um testamento.

“Um dia antes de a Manuela nascer, tive uma síndrome, um pânico, fiquei com medo de morrer. Fiz testamento. Fiz tudo o que você pode imaginar como despedida. Até passei o código do meu celular para duas amigas. Tive um surto mesmo. Chorei tanto durante a madrugada que, no outro dia, quando fui para a sala de cirurgia, eu estava bem”, afirmou.

Antes, Eliana já havia enfrentado uma gestação de risco, que exigiu cinco meses de repouso absoluto. “Fiquei cinco meses de repouso absoluto: eu intercalava o hospital e a casa da minha mãe, que é ao lado da maternidade e fica no andar de baixo da minha obstetra, que mora no mesmo prédio. Só pude sair do hospital porque havia essa condição. Era muito grave. Tive um descolamento de placenta, uma hemorragia, várias questões que poderiam, infelizmente, fazer com que a Manuela não chegasse até aqui. E ainda tinha a cerclagem. Era tensão em cima de tensão. Eu precisava ficar deitada ou na cadeira de rodas. E tudo isso ainda tendo o Arthur. Eu precisava dar atenção a ele, não podia assustá-lo…”, acrescentou.

Com todos os percalços para a chegada da filha, a mamãe diz que passou a enxergar a vida de outra maneira. “Em função de tudo o que passei, acho que consegui dar uma relaxada depois, mas já não sou mais a mesma. As prioridades mudaram na minha vida: durante muitos anos foi o trabalho; hoje é a família. Não existe nada mais importante para mim, mas também amo o meu ofício”, ponderou.

Questionada sobre a volta ao trabalho depois de apenas um mês do nascimento da filha, a apresentadora explicou que precisou retomar suas atividades porque ficou muitos meses de lincença médica. Na vez do Arthur [primeiro filho de Eliana], voltei depois de dois meses e chorei muito. Já com a Manuela, minhas emoções estavam mais controladas. Eu sabia que teria de voltar logo. Então, fui fazendo meu estoque de leite, conversando com ela. Eu explicava: ‘Vamos nos desligar, mas é só um pouquinho. A mamãe volta’”, brincou.

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