Influenciadora segue presa após passar por audiência de custódia 

(Foto:Reprodução/Redes Sociais)

A advogada e influenciadora, Deolane Bezerra, presa na última quarta-feira (4), durante uma operação que investiga uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro e jogos ilegais, está enfrentando acusações ainda mais graves. 

Segundo informações do jornal SBT, um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), divulgado na quinta-feira (5), aponta que a advogada teria recebido dinheiro de Francisca Alves da Silva, cunhada de Marcos Herbas Camacho, o Marcola, chefe da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

O relatório revela que Francisca, esposa de Alejandro Herbas Camacho, conhecido como Marcolinha, enviou quantias significativas para Deolane. Tanto Marcola quanto Marcolinha estão presos em um presídio federal de segurança máxima em Brasília. 

Francisca, por sua vez, foi detida em Santana em abril deste ano, acusada de lavagem de dinheiro em benefício da facção.

Até o momento, as autoridades não divulgaram oficialmente os motivos exatos para a prisão de Deolane, mas as ligações financeiras mencionadas intensificam as suspeitas sobre sua participação em atividades ilícitas.

Relembre a prisão de Deolane Bezerra

Deolane e sua mãe, Solange Bezerra, foram detidas na quarta-feira (4), pela Polícia Civil de Pernambuco como parte da Operação "Integration", que investiga uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro e jogos ilegais.

A operação, iniciada em abril do ano passado, resultou na prisão de influenciadora e na apreensão e bloqueio de bens no valor de R$ 2,1 bilhões.

Além da prisão de Deolane, a operação incluiu a emissão de 19 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão contra outros suspeitos envolvidos no esquema. Cerca de 170 agentes participaram da operação, que ocorreu em diversas cidades, incluindo Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba (PR), Goiânia (GO) e Recife.

A Polícia Civil de Pernambuco confirmou a prisão de Deolane Bezerra, que foi conduzida ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), localizado em Afogados, na Zona Oeste do Recife.

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