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Cirurgião plástico Dr. Leandro Gontijo explica em quais situações a intervenção cirúrgica será a única saída para reconstruir o tônus abdominal

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Essa mudança corporal atinge cerca de 30% das gestantes e ocorre quando há um afastamento considerável dos músculos abdominais

(Foto: Reprodução)

O sonho de maternar e gerar uma vida passa por uma série de incertezas, inseguranças e questionamentos. Além da autocobrança para ser a melhor mãe do mundo, as mulheres também sofrem mudanças profundas no corpo que, se não receberem atenção especial, podem abalar a autoestima e deixar a mãe mais insegura para desempenhar outros papéis sociais como de mulher e esposa por exemplo. Nesse contexto, um dos problemas mais comuns do pós gravidez em relação a aparência é a protusão do abdômen devido a diástase abdominal.

Essa mudança corporal atinge cerca de 30% das gestantes e ocorre quando há um afastamento considerável dos músculos abdominais e do tecido conjuntivo para que o bebê ganhe espaço para crescer. Geralmente acontece durante a gravidez, sendo a principal causa de flacidez abdominal e dor lombar no pós-parto. “Quando o afastamento dos músculos ultrapassa 3 cm, a cirurgia é o método mais eficaz para aproximá-los novamente e restaurar a aparência do abdômen,” explica o cirurgião plástico Dr. Leandro Gontijo, Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

De acordo com o médico, os exercícios posturais são importantes para que a mulher crie consciência corporal e ganhe condicionamento físico para ter mais disposição para viver a sua nova perspectiva como mulher, cuidar do bebê e realizar suas atividades rotineiras. Porém, em casos de afastamento extremo já não serão eficientes para que os músculos voltem ao lugar. Se você estiver em dúvida se deve ou não recorrer a cirurgia, Gontijo destaca que as mulheres devem observar, por exemplo, se além do volume há um grande acúmulo no excesso de pele e gordura na região abdominal. Em casos como esse, a cirurgia de correção da diástase pode ser acompanhada de uma abdominoplastia para remover essa quantidade de pele e gordura.

(Foto: Reprodução)

 Abaixo o especialista separou o 3 atitudes que as mulheres devem tomar antes de decidir se devem ou não recorrer a cirurgia para corrigir a diástase abdominal:

- Realize um Ultrassom da parede abdominal com um médico de confiança. Para constatar se o afastamento dos músculos do abdômen ultrapassou 3 cm, é fundamental realizar um exame para que o médico possa constatar. Neste casos o ultrassom e a tomografia são os dois tipos de exame recomendados.

- Observe a eficácia dos exercícios posturais em até 18 semanas.Fato é que os resultados dos exercícios posturais e de fisioterapia para corrigir a diástase vai depender da musculatura de cada mulher, do nível de comprometimento e da disciplina no tratamento. Se em até 18 semanas de exercícios contínuos a mulher não tiver evolução, é sinal de que a cirurgia deve ser uma opção de tratamento a ser considerada.

- Certificar-se que terá ajuda para cuidar do bebê no pós operatório. Após a cirurgia da diástase a mulher não poderá levantar peso e deverá ficar de 2 a 4 semanas em recuperação. Após esse período é possível retornar às atividades físicas sem impacto como caminhada e outro aeróbico leve. Nesses 15 dias iniciais é fundamental ter suporte de pessoas que possam por exemplo fazer os cuidados básicos com o bebê, movimento que a mãe não poderá executar pelo menos nas 2 primeiras semanas de pós operatório.

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