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O compromisso do presidente Jair Bolsonaro com o controle de gastos traz à tona a pressão por uma reforma administrativa. O texto está pronto desde o início do ano, mas ainda não foi enviado ao Congresso.
Pressionado por instabilidades no Ministério da Economia e por pedidos de aumento de gastos, Bolsonaro se viu obrigado a fazer sinalizações ao ministro Paulo Guedes e à manutenção de uma política de controle de despesas. No entanto, esses acenos trouxeram de volta as cobranças pelo envio da reforma administrativa ao Congresso.
O texto está pronto desde o início do ano, mas não foi apresentado aos parlamentares por decisão do próprio presidente, que avaliou não ser o momento político ideal para entrar nesta discussão. A demora em tocar a reforma administrativa levou ao pedido de demissão de Paulo Uebel do cargo de secretário de Desburocratização, na última terça-feira. A saída dele e de outros integrantes da equipe levou à especulações de que o governo poderia seguir o caminho oposto do prometido quando o assunto é controle de gastos.
Publicada: 13/08/2020