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Protestos tomam as ruas da Bolívia e do Chile

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O sábado foi de protestos na Bolívia e no Chile. Por motivações diferentes, os populares foram às ruas para protestar contra o governo. 

Na Bolívia, o presidente Evo Morales denunciou o que chamou de um "golpe de estado em progresso", e pediu ajuda internacional para preservar a ordem constitucional no país.

O anúncio veio logo após tropas militares de vários regiões do país se negarem a conter os protestos. No palácio do governo, agentes de segurança abandonaram os postos. Os oficiais afirmam que, agora, estão do lado do povo.

Desde o último dia 20, manifestantes protestam contra o resultado da eleição presidencial, que reelegeu Morales no primeiro turno. A oposição alega que houve fraude na contagem dos votos, e uma auditoria está sendo feita, com o acompanhamento da organização dos estados americanos, a OEA. Os atos, com conflitos entre opositores e apoiadores do governo, já deixaram pelo menos três mortos e mais de trezentos feridos.

Chile

No Chile, o presidente Sebastian Piñera anunciou que está preparando um projeto de mudança na Constituição. É uma das reivindicações da população, que continuam a sair às ruas. Na noite de ontem, milhares de pessoas se reuniram na capital Santiago.

De acordo com os hospitais, 120 pessoas ficaram feridas durante o confronto entre manifestantes e as forças de segurança, mas as autoridades não confirmam esse número.

Desde o início dos atos, há pouco mais de um mês, são 250 mortos. A população pede o fim da corrupção, oportunidade de emprego e melhores serviços sociais.

Publicada: 09/11/2019