A vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2 desenvolvida pela Universidade de Oxford precisará de estudos "complementares", informou nesta quinta-feira (26) a multinacional farmacêutica AstraZeneca, responsável pela produção global do imunizante.
A afirmação foi dada pelo CEO da empresa, Pascal Soriot, em entrevista à Bloomberg, poucos dias após a publicação dos primeiros resultados dos ensaios clínicos, que indicam uma eficácia entre 62 e 90% dependendo dos tipos de dosagem.
A análise divulgada na última segunda-feira (23) foi feita com base em duas formas de dosagem, que estão sendo testadas na terceira fase de estudos em humanos.
O regime com meia dose seguida de uma dose inteira com intervalo de um mês apresentou 90% de eficácia na prevenção da Covid-19.
Já a administração de duas doses completas com intervalo de um mês mostrou ser 62% eficaz. A análise combinada dos dois regimes apresentou eficácia média de 70%, segundo a AstraZeneca.
Publicada: 26/11/2020