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Os acusados de envolvimento no assassinato do jogador Daniel Correa prestaram depoimento nesta quarta-feira (4) no Paraná.
Allana Brittes, filha do réu confesso Edison Brittes, foi a primeira a chegar. Ela defendeu a mãe, Cristiana Brittes, e disse que ela tentou impedir que agredissem Daniel. A jovem ainda implicou Eduardo Purkote no crime, que estava na casa dos Brittes no dia do assassinato, e não foi denunciado pelo Ministério Público.
Evellyn Perusso, amiga de Allana, responde por falso testemunho justamente por colocar Purkote como um dos agressores. Evellyn, que responde em liberdade, foi a segunda a depor. Depois os outros réus presos.
Eduardo Henrique da Silva reafirmou, segundo seu advogado, a versão de que a intenção era castrar o jogador. David Vollero e Ygor King admitiram que participaram das agressões contra Daniel.
Daniel estava na casa da família Brittes, depois de uma festa, em 27 de outubro do ano passado, quando foi espancado e levado para a morte num carro. Edison, que confessou o assassinato, afirma que Daniel teria abusado de sua esposa, Cristiana e que a intenção inicial não era matar, mas cortar as partes íntimas do jogador.
Publicada: 04/09/2019