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Subiu para quatro o número de mortes associadas ao consumo da Cerveja Belorizontina, em Minas Gerais. Além das mortes já confirmadas, outros 18 casos são investigados. Nesta quinta-feira (16), o Ministério da Agricultura informou que lotes de outras marcas da Cervejaria Backer também estão contaminados.
Nas inspeções feitas pelos técnicos do Ministério da Agricultura, foram encontrados monoetilenoglicol e dietilenoglicol em outras seis marcas produzidas pela Backer. As substâncias tóxicas usadas no resfriamento da cerveja durante o processo de produção já haviam sido detectadas na Belorizontina e na Capixaba, que é comercializada no Espírito Santo. Lá, no entanto, não houve nenhum caso de contaminação.
Nesta quinta, a Polícia civil esteve na sede de um fornecedor da Backer. A empresa fica em contagem, na BH.. desde o início das investigações, a cervejaria garante que só usa monoetilenoglicol durante a produção das cervejas. Os policiais recolheram produtos químicos que vão passar por perícia.
Os produtos encontrados nas cervejas da Backer são tóxicos e suspeitos de terem causado a síndrome nefroneural, doença que atinge o sistema neurológico e os rins.
Publicada: 16/01/2020