19/03/2016 12:51:00 - Atualizado em 19/03/2016 13:47:00

Veja relatos do protesto pró-democracia na avenida Paulista

Sara Oliveira e Lyncon Pradella/RedeTV!

(Foto: Sara Oliveira/RedeTV!)

"Sou daquela turma que viveu a ditadura, e acho que é momento da gente resistir para não perder a democracia conquistada a duras penas", é o que diz a jornalista aposentada Célia, de 61 anos, que participava da manifestação com a neta, Teodora, no colo.

Gente de diferentes regiões do Estado de São Paulo e até de outros países passaram pelo protesto realizado na sexta-feira (18) na avenida Paulista. 

O ato pró-democracia, organizado por apoiadores do governo, levou à avenida milhares de pessoas - 80 mil, segundo a Polícia Militar, e 250 mil na estimativa dos organizadores. Independentemente dos números, que têm sempre larga diferença, as diversas formas de protestar chamavam atenção: em família, com fantasia, com a bandeira do Brasil e até do Corinthians.

Veja o que pensam as pessoas que foram à Paulista ontem (18).

"Trouxe o Corinthians para a manifestação porque ele representa o povo", diz o contabilista Evandro, de 35 anos, que mora no bairro do jardim Pereira, na zona norte da capital paulista. (Foto: Sara Oliveira/RedeTV!)

"Nós somos do interior, de Mogi das Cruzes, e viemos apenas pelo ato e para apoiar a democracia, além de ir contra o golpe. E fizemos questão de representar o movimento feminista nesse processo", diz a ativista Marly Barbosa Siqueira (à direita) ao lado de Na foto Larissa Scripiliti (à esquerda) e Thaise Martinez (centro). (Foto: Lyncon Pradella/RedeTV!)

"Eu tô de luto pelo Brasil. Você vê tanta criança desamparada, e, se no lugar de favela tivesse casa decente, eu podia dizer que existe governo!", afirma o ator e paraquedista José Roberto, de 29 anos. (Foto: Sara Oliveira/RedeTV!)

"Quando saímos do metrô ficamos assustadas, mas aqui vimos que vocês, sim, podem protestar", diz Leia, de 25 anos. "Vim porque gosto de protestar. Fico feliz com a liberdade", afirma Asuman, de 75. Ambas são de Ancara, a capital turca, e reclamam por não conseguirem se manifestar livremente na Turquia. (Foto: Sara Oliveira/RedeTV!)

"Sócrates conseguiu levantar a voz em um tempo que pouca gente conseguiu", afirma Clara, professora, 71 anos. (Foto: Lyncon Pradella/RedeTV!)

"Não concordo com o golpe. Quem merece que tem pagar, mas não a gente!"., diz o vendedor ambulante Bezerra, de 52 anos, que vendia bandeiras do Brasil no ato. (Foto: Sara Oliveira/RedeTV!)

"Vim ao ato pela democracia, pela defesa, pela legalidade, pela soberania popular expressa nas urnas. O Brasil não começou ontem e não acaba amanhã", afirma o advogado Vitor oliveira, de 28 anos. (Foto: Lyncon Pradella/RedeTV!)

"Trouxe meus filhos para participar do ato em família", afirma o metalúrgico Eraldo Lucena Nascimento, que é contra o golpe e a favor do PT e do trabalhador. Ele está com os filhos: Tatiele, Michelle e David (da esquerda para a direita) (Foto: Lyncon Pradella/RedeTV!)

"Tiveram muitas mulheres mortas durante a ditadura e eu acho que eu, como mulher, tenho que carregar essa bandeira", diz a estudante de teatro Mariana Godoy, de 19 anos. Ela conta que escolheu representar as mulheres que lutaram durante e ditadura e morreram lutando pela democracia. (Foto: Lyncon Pradella/RedeTV!)

"Vim pra cá porque tudo isso não passa de um golpe. Não existem provas e as pessoas acabam se deixando levar. Vim representar o meu eu", diz Evandro. (Foto: Sara Oliveira/RedeTV!)

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