Servidores da Receita podem ser demitidos por acessar dados de Bolsonaro
Redação/RedeTV!Dados do presidente e da família Bolsonaro foram acessados
(Foto: Agência Brasil)
Os dois servidores investigados por terem acessado dados do presidente Jair Bolsonaro na Receita Federal podem ser demitidos e até presos caso a investigação aponte delitos como abuso de autoridade, quebra de sigilo funcional e crime contra a Segurança Nacional. A informação foi publicada no fim da noite de sexta-feira (5) pelo jornal O Globo.
Na noite de sexta, a Receita informou que abriu sindicância para investigar acesso a informações fiscais de Bolsonaro e de membros da família dele. Em nota oficial, o órgão informou que uma sindicância concluiu que dois servidores do órgão consultaram os dados sem motivação legal.
A suposta invasão foi identificada em janeiro deste ano e Polícia Federal (PF) foi notificada após ficar constatado que não havia motivação legal para os acessos.
Um dos investigados já prestou esclarecimentos na Delegacia da PF de Vitória, no Espírito Santo, e foi liberado. O conteúdo do depoimento não foi divulgado. Ele teria acessado o sistema em outubro do ano passado e, de acordo com o jornal, tinha a intenção de visualizar a data de nascimento do então candidato à Presidência da República.
No Twitter, o presidente comentou o caso e disse acreditar que os funcionários "procuravam algo para vazar e me incriminar por ocasião da eleição".
Desde o início do ano passado 2 funcionários da Receita acessaram ILEGALMENTE informações fiscais de minha pessoa e familiares. Procuravam algo para vazar e me incriminar por ocasião da eleição. Sindicância da Receita concluiu não haver “legalidade para acesso" e notificou a PF.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 5 de abril de 2019
A investigação continua em andamento.
Veja também!
>>> Receita aciona PF para investigar acesso a dados fiscais de Bolsonaro
>>> Irmãos idosos morrem com um minuto de diferença em hospital de Caxias do Sul (RS)
>>> Bolsonaro confirma Fábio Wajngarten no comando da Secom
Você já assinou o nosso canal no YouTube? Clique e se inscreva agora!
