Polícia Federal faz buscas para descobrir quem invadiu celulares de Sergio Moro

Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, e quatro de prisão temporária

(Foto: Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (23), a Operação Spoofing, a fim de descobrir quem invandiu os celulares do ministro da Justiça, Sergio Moro. Em nota, a PF informou que cumpriu onze ordens judiciais.

Ao todo, foram "sete mandados de busca e apreensão, e quatro mandados de prisão temporária, nas cidades de São Paulo/SP, Araraquara/SP e Ribeirão Preto/SP", explicou a assessoria de imprensa da Polícia Federal. Os suspeitos presos serão transferidos para Brasília, onde vão prestar depoimento.

A Polícia Federal acredita que foi uma organização criminosa que praticava crimes cibernéticos a responsável pela invasão ao celular de Moro.

Os onze mandados foram emitidos pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, titular da 10ª Vara Federal de Brasília. Os detalhes da investigação serão mantidos em segredo de Justiça até amanhã, às 12h.

O atual ministro da Justiça e Segurança Pública denunciou, no início do mês passado, que teve o aparelho celular hackeado. "Diante da possibilidade de clonagem do número, a referida linha foi abandonada", disse Moro em nota divulgada pela assessoria de imprensa de sua pasta.

Guedes também foi hackeado

Nesta terça-feira (23), a assessoria de imprensa do ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que este também teve seu celular invadido. Por volta das 22h30 da última segunda (22), o ministro percebeu uma movimentação atípica em seu aplicativo de mensagens Telegram, que não havia sido realizada por ele.

Em dois dias, esse é o segundo caso de celulares invadidos de membros do governo. No domingo (21), a líder no Congresso, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL), informou que seu aparelho tinha sido hackeado.

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