"Isolamento não pode ser imposto de forma quase eterna", diz Bolsonaro
Redação/RedeTV!Presidente entrou ao vivo no Alerta Nacional
Jair Bolsonaro conversou ao vivo com o apresentador Sikêra Jr no Alerta Nacional nesta segunda-feira (30). O presidente falou sobre as iniciativas do Governo Federal para o combate do coronavírus.
Bolsonaro afirmou que o Brasil tem dois problemas pela frente no momento. “Os malefícios do vírus e os malefícios do desemprego. Não se pode tratar isoladamente essas duas questões. De um lado, o Ministério da Saúde está tratando corretamente assunto, alguns acertos foram feitos. Mas você não pode impor esse isolamento, como alguns estados fizeram, de forma quase que eterna. As primeiras vítimas desse isolamento são os trabalhadores informais”.
Nesse sentido, o presidente ressaltou as medidas econômicas que estão sendo tomadas pelo seu governo. "Hoje o Senado aprovou, depois da Câmara, um abono de R$ 600 para o trabalhador informal", disse.
“A questão do emprego é uma preocupação nossa. O que o povo mais pede pra mim é para voltar a trabalhar. Nós sabemos, e esses dados são do mundo todo, que quem tem de 40 anos para baixo a letalidade é quase zero. Quem tem 10 anos para baixo é zero. Cada 500 pessoas que contraem o vírus, um pode perder a vida e esse um geralmente tem outros problemas de saúde. Então você não pode impor uma quarentena maior do que já está aí por que esse pessoal [trabalhador informal] vai ter dificuldade para sobreviver”.
Ainda falando sobre economia, Bolsonaro acrescentou: "Vamos ter um problema seríssimo, amanhã ou depois, que vai ser o desemprego". E completou: "Os danos causados pelo desemprego vão ser maiores que o vírus em si", afirmou.
O presidente ainda falou sobre o risco de contrair o vírus. "Ninguém tá dizendo que você ou eu não vai pegar esse vírus. Quase todo mundo vai pegar. O que a gente tá tentando fazer é não deixar todo mundo pegar o mesmo tempo", explicou.
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