Defesa pedirá tratamento psiquiátrico para agressor de Bolsonaro
Redação/RedeTV! com Agência BrasilAdélio Bispo de Oliveira está preso desde ataque
(Foto: Divulgação)
A defesa de Adélio Bispo de Oliveira, o agressor do presidente Jair Bolsonaro, irá pedir à Justiça Federal que ele recebe tratamento psiquiátrico. A informação foi publicada nesta quarta-feira (10) pelo jornal Folha de S. Paulo.
De acordo com a publicação, a decisão sobre Adélio Bispo, que está preso em Campo Grande (MS), caberá ao juiz federal Bruno Souza Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG). Ele irá considerar os laudos psiquiátricos e as manifestações da defesa e da acusação.
No início de março, um laudo encomendado pela Justiça Federal constatou que Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado que quase matou o presidente Jair Bolsonaro, sofre de uma doença mental.
Segundo a TV Globo, o relatório afirma que Adélio não pode ser punido criminalmente pela tentativa de homicídio. Ele é réu por "atentado pessoal por inconformismo político", crime previsto na Lei de Segurança Nacional, e cumpre prisão provisória desde o dia do ataque, 6 de setembro de 2018.
Se condenado, Adélio pode pegar de três a 10 anos de cadeia. De acordo com o laudo, no entanto, o agressor sofre de "transtorno delirante permanente paranoide" e é inimputável. Em entrevistas com psiquiatras, segundo a Globo, ele teria dito que mataria Bolsonaro ao sair da cadeia.
Caso a inimputabilidade seja comprovada, Adélio pode ser levado para um manicômio por tempo indeterminado.
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