01/03/2019 14:21:00 - Atualizado em 01/03/2019 18:07:00

Defesa pede autorização para Lula ir ao enterro de neto de 7 anos em SP

Redação/RedeTV! com Agência Brasil

Ex-presidente tentará sair para ir ao enterro do neto de 7 anos

(Foto: Reprodução)

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso em Curitiba desde o ano passado, pediu autorização da Justiça para que ele possa ir ao enterro do neto. Arthur Lula da Silva, de 7 anos, morreu nesta sexta-feira (1º) em decorrência de meningite meningocócica, em São Paulo.

Na petição encaminhada à juíza Carolina Lebbos, os advogados do ex-presidente argumentaram que Lei de Execução Penal (LEP) prevê que presos possam deixar a prisão para comparecer ao velório de um parente próximo. Eles citam o artigo 120 da lei 7.210/84, que prevê que "condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão".

De acordo com informações do Hospital Bartira, do grupo D'Or, o menino deu entrada nesta manhã, por volta das 7h, com "quadro instável", e faleceu às 12h11, "devido ao agravamento do quadro infeccioso de meningite meningocócica". A família pretende realizar o velório e o enterro na tarde de sábado (2).

Em 29 de janeiro, Lula perdeu o irmão mais velho, Genival Inácio da Silva, conhecido como Vavá, em decorrência de um câncer de pulmão. A defesa do ex-presidente pediu liberação para que ele pudesse comparecer ao velório e ao enterro, mas o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) inicialmente negou o pedido.

Lula recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) e o pedido foi aceito pelo atual presidente, o ministro Dias Toffoli, porém, a decisão foi tomada após o enterro já ter sido realizado.

O ex-presidente está preso desde 7 de abril do ano passado por ter sua condenação no caso confirmada pelo Tribunal Regional Federal (4ª Região), que impôs pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).

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