CoronaVac tem eficácia de 78% em casos leves e de 100% em casos graves e moderados
Redação/Rede TVMinistério da Saúde anunciou a compra de 100 milhões de doses do imunizante.
(Foto: Divulgação/Instituto Butantan)
O governo do Estado de São Paulo apresentou nesta quinta-feira (7) o resultado dos testes clínicos da vacina CoronaVac no Brasil, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.
O imunizante apresentou uma taxa de eficácia contra a covid-19 de 78% em casos leves e de 100% em casos graves e moderados. A taxa mínima recomendada pela Anvisa é de 50% de eficácia.
Segundo o governo estadual, a vacina garantiu a proteção total contra mortes, casos graves e internações nos voluntários vacinados que foram contaminados.
Os testes de fase 3 no Brasil foram realizados em 16 centros clínicos em 8 estados, envolvendo mais de 12 mil profissionais de saúde da linha de frente do combate ao coronavírus. Desse total, 220 voluntários contraíram a covid-19 até o momento. Nenhuma dessas pessoas tiveram casos graves, necessidade de internação ou morte.
Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação
O Ministério da Saúde anunciou a assinatura de contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da vacina CoronaVac para o ano de 2021, produzidas pelo órgão em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
O contrato envolve a compra inicial de 46 milhões de unidades, prevendo a possibilidade de renovação com a aquisição de outras 54 milhões de doses posteriormente.
De acordo com pronunciamento do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na noite de quarta-feira (6), o Brasil tem asseguradas, para este ano, 354 milhões de doses de vacinas contra a covid-19.
Do total, 254 milhões serão produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a AstraZeneca, e 100 milhões pelo Butantan, em parceria com a empresa Sinovac.
Na quinta-feira (7), foi publicada no Diário Oficial da União a resolução da Câmara de Comércio Exterior (Camex) que zera a alíquota do Imposto de Importação de seringas e agulhas temporariamente, medida que visa facilitar a contratação dos insumos dentro do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação.
Anvisa
O governo de São Paulo afirmou que deve enviar nesta sexta-feira (8) para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido de uso emergencial da Coronavac.
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