13/11/2020 08:57:00 - Atualizado em 13/11/2020 08:57:00

Votação mais segura da história, dizem órgãos eleitorais dos EUA

Ansa

Autoridades negaram existência de fraudes no pleito

(Foto: Associated Press)

Autoridades eleitorais dos Estados Unidos divulgaram na noite desta quinta-feira (12) um comunicado conjunto no qual negam a existência de fraudes nas eleições de 3 de novembro e afirmam que a votação foi a "mais segura na história" do país.

O documento reúne órgãos como a Associação Nacional dos Secretários de Estado (Nass), a Associação Nacional de Diretores Estaduais de Eleições (Nased), o Conselho de Coordenação do Setor de Infraestrutura Eleitoral (SCC) e a Agência de Cibersegurança e Segurança de Infraestrutura (Cisa).

Esta última é subordinada ao Departamento de Segurança Interna, o equivalente americano ao Ministério do Interior. "A eleição de 3 de novembro foi a mais segura na história da América. Neste exato momento, por todo o país, oficiais eleitorais estão revisando e checando duplamente todo o processo eleitoral antes de oficializar o resultado", diz a nota.

Sem citar nomes, o documento afirma que, embora existam "muitas alegações infundadas e oportunidades de desinformação sobre o processo eleitoral", as autoridades garantem ter "a maior confiança na segurança e na integridade das eleições". "E vocês também deveriam ter", acrescenta.

A nota também diz que "não há evidência de que algum sistema de apuração tenha excluído, perdido ou mudado votos". O posicionamento das autoridades eleitorais chega em meio às inúmeras denúncias sem provas feitas pelo presidente e candidato derrotado Donald Trump, que apontou supostas fraudes no voto pelos correios, majoritariamente pró-Biden.

Alguns estados, como Geórgia e Wisconsin, terão recontagem das cédulas, mas devido à pequena margem que separa os dois competidores, e não a suspeitas de irregularidades.

Até o momento, Joe Biden contabiliza 290 dos 538 votos no colégio eleitoral, enquanto Trump tem 217. Apenas dois estados ainda não têm vencedor definido: Carolina do Norte (15 delegados), que deve ir para o magnata, e Geórgia (16), onde o democrata está perto de romper um domínio republicano de mais de duas décadas.

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