Ministério da Defesa ucraniano divulga vídeo de tanque russo sendo destruído
Redação RedeTV!Segundo a pasta, ataque foi realizado com um lançador de granadas sueco
(Foto: Reprodução/Twitter: @DefenceU)
O Ministério da Defesa da Ucrânia divulgou nesta terça-feira (10) um vídeo registrando o momento em que caças da Defesa Territorial de Kharkiv destroem um tanque russo.
Segundo a pasta, a eliminação foi realizada graças a um lançador de granadas antitanque sueco conhecido como Carl Gustaf.
Near Stary Saltiv,Kharkiv Territorial Defense fighters eliminated another new 🇷🇺T-90M "Breakthrough" tank. The pride of the russian tank industry was destroyed by the Swedish hand-held anti-tank grenade launcher Carl Gustaf.We thank the Swedish people and the King for their help. pic.twitter.com/gCiHNu2QFx
— Defence of Ukraine (@DefenceU) May 10, 2022
“O orgulho da indústria russa de tanques foi destruído pelo lançador de granadas antitanque de mão sueco Carl Gustaf. Agradecemos ao povo sueco e ao rei por sua ajuda”, escreveu a página oficial do ministério nas redes sociais. Ainda de acordo com a publicação, o blindado é um tanque russo denominado T-90M.
O agradecimento ucraniano ao povo sueco acontece em meio à possibilidade da Suécia e Finlândia aderirem à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), deixando de lado a neutralidade militar histórica dos dois países nórdicos.
A Rússia encara a possível adesão como uma ameaça, inclusive, um dos motivos da guerra que já dura 76 dias era a chance da Ucrânia fazer parte da aliança militar do Ocidente. A Força Aérea da Suécia chegou a registrar, no final de abril, uma invasão em seu espaço aéreo por parte de um avião russo. Mas, na ocasião, o governo disse que faria um protesto formal pelo incidente.
Entenda o conflito entre Rússia e Ucrânia
A tensão entre os dois países é antiga. No fim de 2013, protestos populares fizeram com que o então presidente ucraniano Víktor Yanukóvytch, apoiado por Moscou, renunciasse. Na época, os ucranianos debatiam uma possível adesão à União Europeia.
Em 2014, a Rússia invadiu a Ucrânia e anexou o território da Crimeia, incentivando separatistas pró-Rússia desde então. Em 2015, foram firmados os Acordos de Minsk que decretavam um cessar-fogo, entre outros pontos, e proibiam Moscou de apoiar os rebeldes e Kiev deveria reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias autônomas.
Apesar disso, o conflito continuou, o cessar-fogo não foi respeitado e cerca de 10 mil pessoas morreram desde então.
Em novembro de 2021, a Ucrânia se movimentou para fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar criada após a Segunda Guerra Mundial. A Rússia se sentiu ameaçada e iniciou exercícios militares na fronteira com o país vizinho, exigindo que a nação nunca se torne um membro.
A tensão se estendeu e se agravou após o presidente russo reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias independentes, causando sanções por parte do Ocidente e a invasão de 24 de fevereiro.
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